A audiência de conciliação sobre o imbróglio do IOF, que reunirá governo e Congresso nesta terça-feira (15/7) no STF, vai ditar o “tom” da Câmara em relação a Lula no segundo semestre, após a volta do recesso parlamentar.
Lideranças da Casa afirmam que, por ora, não há definição sobre a pauta a partir de agosto. Isso porque o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ainda não deixou claro como tratará o governo Lula.
Hugo Motta, presidente da Câmara
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Hugo Motta, presidente da Câmara
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Hugo Motta, presidente da Câmara, durante votação da derrubada do decreto do IOF
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Hugo Motta e o líder do PL, Sóstenes Cavalcante
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Caso a conciliação sobre o IOF ocorra de forma positiva, explicam deputados, Motta poderá ser mais amigável ao governo. Em especial, pela necessidade de unir forças contra o tarifaço imposto ao Brasil por Donald Trump.
Entretanto, caso a conciliação não termine em bons termos — por exemplo, com uma decisão do Supremo que beneficie o Planalto, sem o aval da Câmara — a situação para Lula pode não ser confortável na Casa.
Leia também
-
Em reunião com ministros, Lula define dois motes de reação a tarifaço
-
Governistas sondam Centrão sobre fim da “taxa das blusinhas”
-
Prefeito adia promessa de deixar o PL feita a Lula
-
Motta: reunião com Haddad foi “tranquila”, mas inconclusiva sobre IOF
Esse cenário, na avaliação de deputados, favoreceria projetos da oposição e de arrocho fiscal e dificultaria a votação de propostas de interesse apenas do governo com vistas a aumentar a popularidade de Lula.