O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu o uso de sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos para a realização de tatuagens.
A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (28/7) e vale para todo o país.
Leia também
-
O que as tatuagens provocam no sistema imunológico, segundo cientistas
-
Palhaço, cruz e saci: decodificando as tatuagens no mundo do crime
-
Tatuagens faciais incomuns em múmia misteriosa intrigam arqueólogos
-
Shantal Verdelho diz querer remover tatuagens do corpo: “Cagada”
De acordo com o texto, a proibição vale para procedimentos de todos os tamanhos e em todas as regiões do corpo.
A regra excepciona a prática em procedimentos reparadores com indicação médica para reconstrução de partes do corpo.
Morte durante anestesia
A decisão acontece meses após o empresário e influenciador Ricardo Godoi, de 46 anos, morrer ao passar por uma anestesia geral para fazer uma tatuagem. Ele estava sendo atendido em um hospital particular de Itapema (SC), cidade a 70 km de Florianópolis.
O responsável pelo estúdio de tatuagem confirmou que Ricardo morreu durante a sedação e intubação. Segundo ele, Godoi havia feito o acompanhamento prévio, com bons resultados, com o mesmo anestesista que o sedou. A tatuagem não chegou a ser iniciada.