A menina de 11 anos que caiu de uma altura de cerca de 70 metros no Cânion Fortaleza, no Parque Nacional da Serra Geral, em Cambará do Sul (RS), nesta quinta-feira (10/7), foi encontrada sem vida pelos bombeiros, após mais de 10 horas do ocorrido.
A criança caiu por volta das 13h e a informação da morte foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul em torno das 23h desta quinta. O trabalho de resgate foi iniciado às 22h, utilizando técnica de rapel.
O ponto onde a criança foi encontrada é de difícil acesso, o que exigiu cuidados técnicos no deslocamento das equipes. A identidade da vítima ainda não foi divulgada.
Em nota, o Corpo de Bombeiros afirma que as equipes seguem no local, finalizando o trabalho de resgate para dar início aos trâmites da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias.
A criança ficou cerca de 10 horas no local da queda
Divulgação Corpo de Bombeiros
A menina, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), estava em um passeio com os pais na Trilha do Mirante
Divulgação Corpo de Bombeiros
O acidente ocorreu às 13h e a criança foi localizada por meio de um drone com câmera térmica por volta das 17h30
Divulgação Corpo de Bombeiros
Cânion Fortaleza, Município de Cambará do Sul, Estado do Rio Grande do Sul
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O local do acidente é situado dentro do Parque Nacional da Serra Geral, e possui cerca de 7,5 quilômetros de extensão
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Sobre o acidente
A menina, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), estava em um passeio com os pais na Trilha do Mirante. No momento em que eles iriam fazer uma pausa para o lanche, ela teria saído correndo e caiu no cânion.
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Os bombeiros localizaram o corpo às 17h37, utilizando um drone com câmera térmica. A equipe de resgate precisou perfurar rochas para conseguir fixar os equipamentos de rapel.
O local do acidente é situado dentro do Parque Nacional da Serra Geral, e possui cerca de 7,5 quilômetros de extensão, 2 mil metros de largura e mais de 1 mil metros de altitude em relação ao nível do mar. As enormes paredes de pedra, que lembram muralhas, explicam o nome “Fortaleza”.
A natureza acidentada da região exige atenção redobrada, principalmente em pontos como o mirante, onde não há proteção física contínua ao longo da borda.