O deputado italiano que diz ter informado o paradeiro de Carla Zambelli (PL-SP) em Roma segue, nas redes sociais, o presidente Lula e ministros como Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Fazenda).
Filiado ao partido Europa Verde, o deputado italiano Angelo Bonelli escreveu nas redes sociais nesta terça-feira (29/7) ter informado à polícia italiana o endereço do apartamento onde Zambelli estava na cidade.
4 imagens
Fechar modal.
1 de 4
Carla Zambelli
Vinícius Schmidt/Metrópoles2 de 4
Reprodução3 de 4
A deputada Carla Zambelli
Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela4 de 4
A deputada Carla Zambelli
Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela
“Carla Zambelli está em um apartamento em Roma. Dei o endereço à polícia, e a polícia já identificou Zambelli”, escreveu Bonelli nas redes sociais.
Após ser detida, Zambelli foi encaminhada para uma delegacia da cidade, onde aguardará a decisão da Justiça italiana sobre sua possível extradição para o Brasil. A decisão terá de sair em até 48h.
Leia também
-
Deputada Carla Zambelli é presa na Itália
-
Presa, Zambelli aguardará em delegacia decisão sobre extradição
-
Zambelli se entregou à polícia italiana, diz líder do PL
Segundo fontes da PF, a Justiça da Itália terá de decidir se mantém a parlamentar brasileira presa no país, se a solta ou se extradita para cumprir pena no Brasil, como pediu o governo Lula.
Zambelli se entregou, diz líder do PL
Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) disse que conversou com a defesa de Zambelli e que o advogado teria relatado que a deputada se apresentou “espontaneamente” às autoridades italianas.
“Ele me informou que ela hoje se apresentou espontaneamente às autoridades policiais na Itália para começar o seu pedido de asilo politico, bem como de não extradição. Ela fez o seu pedido no dia de hoje e, agora, seguirão os trâmites normais da justiça italiana”, relatou o líder do PL em vídeo.
A condenação de Zambelli
Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato parlamentar por ter invadido o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o hacker Walter Delgatti.
Após ser condenada, a deputada bolsonarista fugiu no início de junho para a Itália, país onde tem cidadania. O governo brasileiro tentava a extradição da parlamentar, até então sem sucesso.