Incluído em inquérito que apura a articulação de Eduardo Bolsonaro junto ao governo de Donald Trump, o deputado Filipe Barros (PL) se manifestou por meio de nota:
“Embora até o momento não tenha sido citado formalmente no inquérito em questão, esclareço que fui aos Estados Unidos em missão oficial da Câmara dos Deputados autorizada pela Presidência da Casa.
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Reuni-me oficialmente com meus homólogos – presidente do Comitê de Relações Exteriores e presidente do Subcomitê de Inteligência da Câmara dos Representantes.
Aliás, tratou-se da primeira vez que o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Credn) da Câmara dos Deputados do Brasil foi recebido formalmente pelo Congresso Americano.
Vincular a missão oficial a sanções econômicas resultantes do alinhamento de Lula a autocracias do Eixo do Mal não passa de ficção para tentar destruir a reputação do meu trabalho no comando da Credn”, disse.
Como mostrou a coluna, o ministro Alexandre de Moraes (STF) incluiu Filipe Barros no inquérito após um advogado apresentar notícia-crime contra o parlamentar bolsonarista.
A investigação
A investigação apura se autoridades brasileiras atentaram contra a soberania do Brasil ao articular com o governo dos Estados Unidos sanções contra ministros do Supremo e contra o governo Lula.
O objetivo das tratativas seria livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras pessoas que respondem no STF por tentativa de golpe de Estado.