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    DJ brasileira presa por exploração sexual em Portugal fala pela 1ª vez

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    Quase 4 meses após ser presa acusada de exploração sexual em Portugal, Rebeka Episcopo, conhecida como DJ Beka, falou pela primeira vez sobre o caso. Ela negou que seja comandante de um esquema que recrutava mulheres, principalmente brasileiras, para atuarem na prostituição.

    “As pessoas que trabalhavam comigo eram atendidas aqui mesmo. Nós colocávamos anúncios como qualquer empresa: ‘Procuram-se massagistas terapêuticas tântricas’, e as que não sabiam fazer a massagem tântrica, nós dávamos treinamento (…). A nossa intenção não era vender prostituição”, afirmou ela, durante entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, no Domingo Espetacular.

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    O dia da prisão

    Ainda durante o bate-papo, DJ Beka, que continua sendo investigada pelas autoridades portuguesas, que a monitoraram durante meses, contou que não abia o motivo de estar sendo levada pela polícia.

    “Me levaram para fora do estacionamento, abriram o capô do carro e ali estavam as armas da polícia e documentos com as minhas fotos. Tiraram meu telefone, me detiveram para depois, realmente com a Justiça, eu entender do que eu estava sendo acusada”, recordou.

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    Os dias na cadeia

    Na entrevista, a brasileira ainda lembrou o tempo em que ficou detida: “Foram dias difíceis de adaptação, dias de aceitação. Foram quatro dias de solitária, e eu acho que uma pessoa para passar pela solitária ela deveria ter no mínimo sido julgada antes”, queixou-se.

    Ela ainda rebateu as acusações que vem sofrendo por parte da polícia e negou ser uma criminosa: “Contar história todo mundo pode contar, mas provar história… Eu tive uma mãe que cresceu explorada, jamais teria coragem de explorar uma mulher”, garantiu.

    Veja a entrevista completa