Todo mundo já sentiu, em algum momento, dor na barriga. Mas, apesar de ser um sintoma comum, ignorar esse sinal pode custar caro à saúde. A dor abdominal pode ter inúmeras causas — desde algo passageiro, como gases ou má digestão, até problemas sérios, como infecções, inflamações ou tumores.
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É importante observar a intensidade, a duração e a localização da dor, além de outros sintomas associados, a exemplo de febre, vômitos, diarreia, sangue nas fezes, perda de peso ou mudança repentina no apetite.
O que pode estar por trás da dor abdominal?
Entre as causas mais frequentes, estão:
- Gastrite ou úlcera: costumam provocar dor na parte superior do abdômen, especialmente em jejum ou após refeições.
- Apendicite: causa dor aguda no lado inferior direito e pode evoluir rapidamente para um quadro grave se não for tratada.
- Infecções intestinais (gastroenterites): geralmente vêm acompanhadas de diarreia, náuseas e febre.
- Síndrome do intestino irritável: provoca dor crônica, alterações no trânsito intestinal e é mais comum em mulheres.
- Pedras na vesícula ou nos rins: causam dor intensa, em cólica, que pode irradiar para as costas.
- Endometriose: em mulheres, pode causar dor abdominal cíclica, associada ao ciclo menstrual.
- Câncer gastrointestinal: em estágios iniciais, pode se manifestar com desconforto leve e sintomas vagos, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Quando procurar ajuda?
Se a dor persistir por mais de 24 horas, piorar rapidamente ou vier acompanhada de sinais como febre alta, vômito persistente ou sangue, é fundamental procurar atendimento médico. Automedicação ou esperar que “passe sozinho” pode atrasar o diagnóstico e agravar o quadro.
Além disso, pessoas com histórico de doenças digestivas, idosos e crianças merecem atenção redobrada, pois podem ter sintomas mais discretos, mesmo em quadros graves.
Dor na barriga não deve ser normalizada. Na dúvida, o melhor é sempre investigar.
