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    Dupla que assaltou casa dos pais de Bruna Biancardi vai a julgamento

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    Mesmo com um dos réus foragido, a Justiça antecipou para o próximo dia 20, a partir das 16h30, o julgamento de dois acusados de invadir a casa, ameaçar e roubar os pais da influenciadora Bruna Biancardi, namorada de Neymar. O crime ocorreu em 7 de novembro de 2023, em um condomínio de alto padrão em Cotia, na Grande São Paulo.

    Quando invadiram a casa, Pedro Henrique dos Santos, que está foragido, e Eduardo Seganfredo Vasconcelos — vizinho das vítimas — sabiam que a residência pertencia aos sogros do jogador de futebol.  No último dia 24, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) publicou um despacho mantendo a prisão da dupla.

    O Metrópoles mostrou que, mesmo foragido, Pedro foi liberado do 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi), para onde havia sido conduzido após ser flagrado usando documento falso, em uma abordagem da Polícia Militar. Mesmo que ele não seja preso, até a data da audiência de agosto — que será realizada por videoconferência — o réu também será julgado pelo roubo, à revelia.

    10 imagensCondomínio São Paulo II, na Granja Viana, em Cotia, onde vivem os pais de Bruna Biancardi; durante apagão, casa da família foi invadida por três assaltantesEduardo Seganfredo Vasconcelos morava no condomínio dos pais de Bruna Biancardi; ele teria facilitado entrada de ladrões ao localSegundo suspeito de assaltar os pais de Bruna Biancardi foi flagrado no banco do passageiroBruna Biancardi e Neymar juntos na Arábia SauditaNeymar e Bruna BiancardiFechar modal.1 de 10

    Guardas metropolitanos na casa dos pais de Bruna Biancardi, em Cotia, que foi invadida por ladrões

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    Condomínio São Paulo II, na Granja Viana, em Cotia, onde vivem os pais de Bruna Biancardi; durante apagão, casa da família foi invadida por três assaltantes

    Reprodução/Redes Sociais3 de 10

    Eduardo Seganfredo Vasconcelos morava no condomínio dos pais de Bruna Biancardi; ele teria facilitado entrada de ladrões ao local

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    Segundo suspeito de assaltar os pais de Bruna Biancardi foi flagrado no banco do passageiro

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    Bruna Biancardi e Neymar juntos na Arábia Saudita

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    Neymar e Bruna Biancardi

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    Neymar e Bruna Biancardi

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    Neymar e Bruna Biancardi chegam à Passarela do Samba

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    Neymar e Bruna Biancardi posam para os fotógrafos

    Dilson Silva e Leo Franco/AgNews10 de 10

    Neymar e Bruna Biancardi dão selinho

    Instagram/Reprodução

    Como foi o roubo dos pais de Biancardi

    • Dentro da casa dos pais da influenciadora, em um condomínio de alto padrão em Cotia, na Grande São Paulo, ambos os réus e um terceiro criminoso, identificado somente como Europa, teriam questionado o casal de vítimas sobre sua filha Bruna e a neta Mavie, filha do craque de futebol.
    • A influenciadora, que é filha das vítimas, não estava em casa no momento do crime.
    • As vítimas foram amarradas com cadarços de tênis e ficaram sob poder dos criminosos por cerca de 25 minutos.
    • Os ladrões levaram três bolsas de luxo, cada qual avaliada em R$ 20 mil, além de relógios e joias de Bruna Biancardi e Mavie, filha da influenciadora com Neymar.
    • Três suspeitos participaram do crime: um vizinho da família (preso logo após o crime), Pedro e outro homem, identificado apenas como “Europa”, que segue fora do radar da polícia.
    • Em 10 de novembro de 2023, o TJSP expediu um mandado de prisão temporária contra Pedro, válido até 2033.
    • Quando um oficial de Justiça foi à casa de Pedro, em maio de 2024, foi informado pela mãe do suspeito que ele estaria morto. A mulher, no entanto, não apresentou certidão de óbito.
    • Uma abordagem policial a Pedro, em  19 de abril, confirmou que ele está vivo e, portanto, está novamente foragido.

    Foragido e liberado

    Questionado sobre a razão para Pedro ter sido liberado mesmo com mandado de prisão expedido, o TJSP respondeu apenas que a questão deveria ser encaminhada “à autoridade policial que deixou de relaxar a prisão”.

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    Procurada na ocasião, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que, durante a breve detenção do suspeito, foram realizadas consultas em todos os sistemas da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e não foi localizada nenhuma ordem judicial de prisão vigente contra ele.

    Segundo a pasta, o caso foi encaminhado ao Ministério Público do estado (MPSP) e ao Poder Judiciário. A denúncia foi formalizada pelo MPSP em 23 de abril.