O deputado Eduardo Bolsonaro se manifestou, nesta sexta-feira (18/7), após o ministro Alexandre de Moraes ordenar que Jair Bolsonaro passe a usar tornozeleira eletrônica.
“Recebi com tristeza, mas sem surpresa, a notícia da invasão da Polícia Federal à casa do meu pai nesta manhã. Há tempos denunciamos as ações do ditador Alexandre de Moraes — hoje, escancaradamente convertido em um gangster de toga, que usa o Supremo como arma
pessoal para perseguições políticas.
Leia também
-
Bolsonaro inicia novo plano para ampliar discurso contra Lula e STF
-
Justiça vê fraude em emenda de R$ 126 milhões de senador bolsonarista
-
Trump manobra para neutralizar contra-ataque de Lula sobre tarifas
-
PT propõe teto único para salários de servidores em todo o país
Mais uma vez, ele confirma tudo o que vínhamos alertando. Não bastasse ordenar censura e medidas de coerção contra o maior líder político do Brasil — alguém que nunca se furtou a cumprir decisões judiciais e sempre participou do processo legal —, a decisão desta vez se apoia num delírio ainda mais grave: acusações construídas com base em ações legítimas do governo dos Estados Unidos, iniciadas logo após o anúncio das tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil.
Na prática, Alexandre de Moraes está tentando criminalizar Trump e o próprio governo americano. Como é impotente diante deles, decidiu fazer do meu pai um refém. Com isso, além de atacar a democracia brasileira, ele ainda deteriora irresponsavelmente as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos — um ato de sabotagem institucional de consequências imprevisíveis.
Alexandre precisa entender que suas ações intimidatórias não têm mais efeito. Não vamos parar. Silenciar meu pai não vai calar o Brasil. Eu e milhões de brasileiros seguiremos falando por ele — cada vez mais firmes, mais conscientes e mais determinados — até que a nossa voz
seja ensurdecedora.”