A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para bloquear os bens, doações, contas bancárias e perfis em redes sociais do deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Erika pede, ainda, a condenação dele pelo crime de lesa-pátria.
Nas redes sociais, a parlamentar alega que Eduardo Bolsonaro foi responsável por articular os ataques e as tarifas aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump contra o Brasil.
“Agora ele está organizando, nas redes sociais, um movimento para agradecer Trump e incentivar novos ataques contra o Brasil. Mesmo escondido nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro segue tendo um patrimônio milionário em nosso país e recebendo um salário de quase R$ 50 mil da Câmara dos Deputados. Além disso, ele recebe doações de apoiadores e dinheiro de venda de cursos de teor extremista”, expõe Erika Hilton.
A reportagem do Metrópoles entrou em contato com Eduardo Bolsonaro, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto.
Justiça nega pedido para suspender gastos de Érika Hilton com segurança
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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP)
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Deputada federal Erika Hilton (PSol-SP)
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Erika Hilton
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Trump, tarifas, Brasil e Bolsonaro
- Trump tem ameaçado o mundo com um tarifaço, desde o início do mandato, e dá atenção especial ao grupo do Brics e ao Brasil.
- O presidente norte-americano já ameaçou aplicar taxas de 100% aos países membros do bloco que não se curvassem aos “interesses comerciais dos EUA”.
- Após sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre exportações brasileiras e cumpriu a promessa nessa quarta (9/7), ao impor tarifa de 50%.
- De acordo com o líder norte-americano, o Brasil não está “sendo bom” para os EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a taxação de 50% dos produtos brasileiros por meio de uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O documento foi divulgado por ele nas redes sociais.
A taxa entrará em vigor a partir de 1º de agosto, e será cobrada separadamente de tarifas setoriais, como as que atingem o aço e alumínio brasileiros.