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    “Esse é um governo morto”, diz Eduardo Bolsonaro sobre gestão Lula

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    O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou, durante participação em uma transmissão ao vivo do ex-estrategista de Donald Trump, Steve Bannon, nesta sexta-feira (7/7), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, a atual gestão “é um governo morto” e não conseguirá manter-se no poder nas próximas eleições presidenciais.

    Na avaliação de Eduardo Bolsonaro, há um sentimento crescente de decepção com o governo petista. “As pessoas estão percebendo que o Lula não é aquilo que parecia ser”, afirmou. Ele também disse que, apesar das ações judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o apoio popular à família continua forte.

    O deputado afirmou ainda que Lula enfrenta dificuldades para construir uma narrativa de união nacional e que isso se reflete nas pesquisas eleitorais. “A realidade das pessoas está muito difícil. Está tão ruim que até o Bolsonaro ou o filho dele — eu — estamos liderando as pesquisas.”

    Pesquisas eleitorais

    Segundo o filho 03 do ex-presidente, “não importa o que façam com o Jair Bolsonaro. As pessoas realmente querem que alguém da família Bolsonaro ou alguém diretamente ligado a ela volte a liderar o país”, disparou.

    Durante a transmissão de Steve Bannon, foi exibido um gráfico com resultados de intenção de voto para o segundo turno das eleições de 2026, porém sem indicação da fonte das informações.

    Dados divulgados em 24 de junho pelo Instituto Paraná Pesquisas indicam que o presidente Lula aparece tecnicamente empatado com diversos possíveis adversários da direita em cenários de segundo turno.

    Conforme o levantamento, contratado pelo Partido Liberal (PL), Lula só perderia para Jair Bolsonaro, por uma margem de 6,8 pontos percentuais. Em disputa com Eduardo Bolsonaro, o petista aparece numericamente à frente, com 41,6% contra 39,1% do deputado — um empate técnico dentro da margem de erro. A pesquisa também mostrou equilíbrio nos confrontos com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    Ainda de acordo com Eduardo Bolsonaro, a única forma de impedir a volta de um nome da direita ao poder seria por meio do Judiciário. “A única forma de impedir que alguém da direita ou da família Bolsonaro vença a eleição é por meio das cortes”, declarou.

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    Durante a entrevista, o parlamentar atribuiu parte do sucesso dos mandatos de Lula a um cenário externo favorável. “Ele teve muita sorte: a China estava comprando tudo do Brasil. As commodities estavam em alta. Isso deu a ele dinheiro suficiente para criar alguns programas assistenciais”, disse.

    Para Eduardo, sem esse mesmo respaldo econômico hoje, o atual governo não consegue cumprir o que prometeu. “Ele disse claramente que traria de volta o churrasco de fim de semana para o povo. Só que, atualmente, a carne está muito cara.”