O governo dos Estados Unidos anunciou uma nova operação militar na Síria, que resultou na morte de um líder do Estado Islâmico (ISIS). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (25/7) pelo Comando Central dos EUA (CENTCOM).
A ação, segundo militares norte-americanos, aconteceu na região de Al Bab, localizada na província de Aleppo. O líder do ISIS assassinado foi identificado como Dhiya’ Zawba Muslih al-Hardani. Além dele, dois de seus filhos, que integravam as fileiras do grupo extremistas, também morreram.
Desde a queda do regime Bashar al-Assad, em dezembro passado, os EUA intensificaram os bombardeios contra a Síria, visando posições do Estado Islâmico remanescentes na Síria.
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Ainda que tenha perdido força no Oriente Médio no fim da década de 2010, e migrado para a África, o grupo extremista continua tendo ações no território sírio.
Os novos ataques dos EUA contra o território sírio acontecerem dias após o país, agora comandado pelo ex-jihadista Ahmed al-Sharaa, enfrentar uma nova onda de violência devido a conflitos étnicos envolvendo drusos e tribos beduínas.
Com o início dos confrontos, tropas governamentais foram enviadas para a região de Sweida, na tentativa de conter a violência na região. Os militares ligados ao atual governo, contudo, foram acusados de se unirem aos beduínos nos ataques contra a minoria drusa — que possui laços históricos com Israel.
Isso fez com que o governo de Benjamin Netanyahu ordenasse bombardeios contra a Síria, em defesa dos drusos. Como resultado dos conflitos, mais de 1,4 mil pessoas morreram no país antes que um cessar-fogo entre as partes entrasse em vigor.