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“Estamos parados. Nossa Defesa não é compatível com o que nós queremos ser”, diz ministro

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“Estamos parados. Nossa Defesa não é compatível com o que nós queremos ser”, diz ministro

Em meio à crise entre Congresso e governo Lula por conta, principalmente, da quebra de acordo do Legislativo com o Executivo na questão do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o ministro da Defesa, José Múcio, falou sem timidez sobre o nervo central da dificuldade em dialogar sobre as pautas do país: a partidarização e ideologização de questões essenciais para o desenvolvimento.

Afirmou ainda que a pasta sob sua liderança acaba saindo prejudicada por ser “um ministério que não dá votos, que não é político” e, portanto, fica no final da fila de questões orçamentárias, por exemplo.

Múcio declarou que as Forças Armadas estão ficando para trás na aquisição de necessidades do setor:

“Todo mundo tá se armando. O Brasil, não. Nós não estamos comprando nada, estamos parados. Nossa Defesa não é compatível com a  nossa riqueza e com o que nós queremos ser”

Segundo ele, o setor está com falta de combustível e dinheiro para a manutenção de equipamentos que foram comprados com dinheiro público – e que a solução pode vir através de votação, no Congresso, da PEC da Previsibilidade Orçamentária – a qual oficializa a despolitização do Orçamento em novo cálculo.

Faz questão também de lembrar da importância da diplomacia: é pelas mãos dela que o país não precisa usar a Defesa. Confira trecho da entrevista ao vivo:

 

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