O governo dos Estados Unidos reagiu à possibilidade de novos países reconhecerem o Estado da Palestina, e anunciou sanções contra autoridades palestinas. A medida foi divulgada nesta quinta-feira (31/7) pela chancelaria do país.
Segundo o Departamento de Estado dos EUA, as punições visam membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e da Autoridade Palestina (AP) — que governa a Cisjordânia ocupada.
As organizações são acusadas pelo governo Trump de “internacionalizar seu conflito com Israel”, seja por meio de ações judiciais em instâncias internacionais, como o Tribunal de Haia, ou pelo apoio ao “terrorismo” palestino.
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Entre as sanções está prevista a negação de vistos norte-americanos para autoridades da OLP ou AP.
A ofensiva do governo norte-americano contra os palestinos surge em meio aos esforços internacionais para interromper a guerra na Faixa de Gaza. Entre eles, o possível reconhecimento do Estado da Palestina anunciado pelos governos da França, Reino Unido e Canadá.
Recentemente, um grupo de 17 países, entre eles o Brasil, defendeu o reconhecimento da Palestina. Na conferência internacional realizada na Organização das Nações Unidas (ONU), as nações ainda pediram o desarmamento do Hamas e a transferência de controle da região para a Autoridade Palestina (AP).