Andressa Leila Maia (foto em destaque), a mulher que ficou amplamente conhecida no Distrito Federal (DF) após, em janeiro deste ano, revelar que em 2014, aos 15 anos, foi estuprada pelo próprio pai, voltou às redes sociais nesta segunda-feira (28/7) após a confirmação de que os restos mortais encontrados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em 30 de maio na Colônia Agrícola Kanegae, no Riacho Fundo I, eram de André Luiz Dias Maia, o homem que a violentou.
À época, Andressa se pronunciou para pedir socorro. Ainda que não quisesse expor o que estava passando, ele declarou que, naquele momento, estava vivendo um pesadelo. Isso porque o homem havia sido solto em 2023 e então passou a ser procurado após ter feito uma nova vítima — uma menina de 13 anos.
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Em seu pronunciamento, ela implorou para que o homem fosse encontrado e punido, relatando que sua família sabia que ele estava rondando a região do Riacho Fundo 1, cercando ela e seus parentes.
Nesta segunda (28), Policiais civis da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) confirmaram que André está morto. Após isso, a mulher fez um novo pronunciamento nas redes sociais.
“Hoje compartilho com vocês um encerramento de ciclo;Durante todos esses meses, vivi entre o medo, a dor e a esperança de justiça. Fiz um apelo nas redes sociais e fui acolhida por tantas pessoas que dividiram minha dor, se uniram à minha luta e me ajudaram a manter firme a minha voz. No último mês, um corpo foi encontrado, e os exames de DNA confirmaram que se trata dele “, disse.
Andressa ressaltou que não escreveu a mensagem com alegria, mas com a necessidade de encerrar um capítulo. “Um ciclo marcado por muito sofrimento, mas também pela minha resistência. Agradeço profundamente a cada pessoa que compartilhou minha história; vocês foram parte da minha coragem. Aqui fica todo meu amor e apoio para família dessa última vítima e para as outras vítimas dele, acabou agora podemos seguir nossa vida em paz.”
Confira o pronunciamento:
Restos mortais encontrados
As partes do corpo foram encontradas em 30 de maio deste ano. Os restos mortais foram recolhidos e encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML). Durante o levantamento da cena do crime, objetos pessoais encontrados próximos à ossada e apontaram para a possível identidade de André.
“Na ocasião, após cometer o crime, ele afirmou à vítima que tiraria a própria vida e fugiu em direção a uma área de mata fechada, de difícil acesso. Populares relataram ter ouvido dois disparos de arma de fogo logo após o ocorrido, mas buscas feitas à época não conseguiram localizá-lo”, disse a PCDF.
O Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) já havia coletado a amostra de André Luiz em cumprimento à Lei de Execução Penal (LEP), em 2019, por decisão da Vara de Execução Penal (VEP).
Com a autorização judicial, a amostra coletada em 2019 foi utilizada para o exame de confronto genético que confirmou que os restos mortais pertencem ao autor do crime de estupro.
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PCDF/Divulgação