Lucas Camacho, o filho de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, saiu, mais uma vez, em defesa de Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, o rapper conhecido como Oruam.
Após publicar uma foto defendendo o cantor, que está preso desde terça-feira (22/7), Camacho recebeu uma mensagem de um seguidor que afirmou que Oruam é “alemão” e que “são facções diferentes.”
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Camacho printou a mensagem e deu uma resposta pública ao homem: “Oruam é puro, moleque de coração bom, muita coisa só tá acontecendo comigo porque ele me ajudou no começo! Essa ideia de fac (facção) é coisa de alienado. Nós é artista, não é bandido”, escreveu.
Desde que uma parceria musical entre Oruam, filho de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, e Camacho, filho de Marcola, foi revelada pela coluna em primeira mão, o adolescente de 16 anos viu o número de seus seguidores nas redes sociais aumentar significativamente. Em menos de três meses, o número saltou de 20 mil para 200 mil.
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Além da parceria musical, que ainda não foi lançada, os dois dividem outras características em comum: têm de lidar com o fato de seus pais estarem atrás das grades desde antes mesmo de nascerem. Em seus verbos, ambos costumam cantar sobre o desejo de verem seus genitores livres.
Marcinho VP é apontado como líder do Comando Vermelho (CV) no Rio, enquanto Marcola é considerado, há décadas, o chefe da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
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Parceiros na música
Em abril deste ano, a coluna revelou, com exclusividade, que os herdeiros daqueles que são conhecidos como chefes da alta cúpula das facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) se juntariam em uma parceria musical.
À época, a notícia pegou muita gente de surpresa, principalmente pelo fato de Oruam ser filho de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, e Camacho ser filho de Marco Herbas, o Marcola.
Até a mais recente atualização desta reportagem, a música da dupla não havia sido lançada.
Prisão mantida
Na tarde de quarta-feira (237), a Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão preventiva do cantor Oruam.
A juíza Rachel Assad da Cunha esteve à frente da audiência, iniciada às 13h25. Em sua decisão, a magistrada destacou que a audiência de custódia serve apenas para verificar a legalidade da prisão e eventuais maus-tratos, e que não cabe à Central de Audiência de Custódia (CEAC) rever decisões judiciais anteriores. Já o Ministério Público solicitou a manutenção da prisão.
Nas palavras da juíza, não houve indícios de ilegalidade na prisão e o mandado foi considerado válido. Assad, então, encerrou a audiência às 13h33, determinando a comunicação ao juízo responsável pelo caso e o arquivamento da mídia com os registros da audiência.