Nas redes sociais, perfis discretos, poucos seguidores, fotos em família. Quem vê Bruna da Silva de Lima Chimiti, 32 anos, Rafael Farias da Luz, 26, Warlley Alexandre de Paula, 19, e Mikaelly Cristina de Araujo Silva, 19, na internet, nem imagina que eles estão por trás de uma série de roubos em shoppings centers de diversos estados do país.
Eles são apontados como sendo os criminosos por trás de um crime ocorrido em maio deste ano no Shopping Corumbá, em Luziânia (GO) . Na ação, os suspeitos rasgaram lonas de um quiosque de óculos, danificaram o mostruário e roubaram diversos produtos.
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Apesar da atual descrição na internet, nem sempre foi assim. A coluna teve acesso exclusivo a um vídeo postados por eles, pouco tempo depois do crime. Na filmagem, uma das duplas envolvidas no crime aparece se exibindo com os óculos roubados.
Segundo a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), na ocasião eles levaram 165 peças, avaliadas em cerca de R$ 40 mil.
Moradores do Distrito Federal (DF), após o roubo, eles voltaram à capital e continuaram a viver normalmente, como se nada tivesse acontecido. Nessa quarta (9), Rafael da Luz chegou a postar uma foto em uma rede social. Na imagem, ele estava, aparentemente, na rua.
Conforme descoberto pela PCGO, alguns dos integrantes já são investigados por outros furtos cometidos em Goiânia e nos estados de São Paulo (SP) e Mato Grosso (MT).
Atrás das grades
Os quatro integrantes da quadrilha, que possuem extensa ficha criminal, foram presos na manhã desta quinta-feira (10/6), durante operação do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), da 5ª Delegacia Regional de Polícia.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, parte dos óculos furtados foi recuperada pela Polícia Civil.
A ação policial teve como objetivo desmantelar a estrutura do grupo e interromper a reiteração de condutas criminosas que impactam diretamente a segurança pública e a economia local.
Os presos são investigados pelos crimes de furto qualificado mediante concurso de pessoas e rompimento de obstáculos e associação criminosa.
As apurações policiais seguem para apurar outras possíveis ramificações e identificar outros envolvidos.
A operação contou, ainda, com o apoio institucional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), da Polícia Civil do DF (PCDF) e da Polícia Penal do DF.
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Bruna Chimiti
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