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Garoto que assassinou toda família cogitou jogar cadáveres aos porcos

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Garoto que assassinou toda família cogitou jogar cadáveres aos porcos

A cada dia que passa e as investigações sobre o triplo homicídio cometido por um garoto, de 14 anos, que matou toda a família se aprofundam, novos detalhes brutais surgem. Desta vez, os investigadores da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) descobriram que o casal de adolescentes teve conversas pelo Instagram e cogitaram jogar os corpos para porcos comerem.

A namorada do adolescente suspeito de matar os pais e o irmão em Itaperuna, no Rio de Janeiro, foi apreendida ontem em Água Boa (MT), a 630 km de Cuiabá. A menina de 15 anos teria instigado e participado a todo momento do crime. Ela foi apreendida mais de uma semana depois do crime, a pedido da PCERJ às autoridades policiais do Mato Grosso, onde ela mora.

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Os dois debateram métodos para matar e descartar os corpos. O garoto confessou que cometeu o crime porque os pais não deixaram ele se encontrar com a adolescente, com quem teria um relacionamento. Segundo o delegado Carlos Augusto Guimarães, da 143ª Delegacia de Polícia, os responsáveis também não permitiram que ela fosse à casa da família no Rio de Janeiro, o que fez com que o filho se sentisse contrariado.

Saiba mais detalhes sobre o caso

O delegado acrescentou que a análise das conversas entre os dois mostrou uma “barbaridade” na forma como planejaram e executaram o crime. “Conseguimos mostrar a premeditação, os atos preparatórios, o planejamento em si e os atos executórios”, afirmou.

O delegado destacou que os adolescentes também conversaram sobre como não serem descobertos e que os diálogos incluíam mensagens sobre o distanciamento do casal.

Em uma delas, a adolescente chegou a dizer que o namorado deveria “ser homem” e ir visitá-la – algo interpretado pela polícia como chantagem emocional.

Veja fotos das vítimas:

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Casal foi morto pelo próprio filho

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Assassinato ocorreu no Rio de Janeiro

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Postagem do pai no Facebook do adolescente

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Antônio e o adolescente apreendido. Na foto, jovem ainda era criança

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Inaila Teixeira tinha 37 anos

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Antônio Carlos Teixeira tinha 45 anos

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Momento em que adolescente é levado até para delegacia

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Cama onde o adolescente teria matado os pais

Reprodução / PCERJ

Em uma das conversas com ela, o jovem chegou a dizer que o pai deveria ser morto primeiro, pois poderia impedir a execução da mãe e do filho de 3 anos.

“Outra mensagem trata de como [os adolescentes] sumiriam com os corpos, sobre cães farejadores da polícia, picar os cadáveres, queimar ou até dar para porcos comerem, em uma demonstração de total desprezo pela vida dos parentes”, completou o delegado.

Ainda segundo Carlos Augusto, o casal de jovens discutiu a necessidade de esperar um momento em que o irmão caçula do adolescente estivesse distante, para que isso facilitasse o assassinato dos pais deles.

Os investigadores descobriram que o casal ainda cogitou matar a mãe da adolescente e a avó do jovem, mas desistiu do plano por temerem chamar muito a atenção.

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