Um homem que se descreve como “entusiasta do cultivo da cannabis” mantinha estufas no Distrito Federal (DF) onde cultivava “maconha gourmet” de alto valor. Após o preparo, a droga era levada a um apartamento na Asa Norte, que funcionava como centro de armazenamento e distribuição do entorpecente.
O traficante, formado em educação física, faixa preta de judô e atualmente personal trainer, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Seção de Repressão às Drogas (SRD) da 6ª Delegacia de Polícia, durante a Operação Hervachips, deflagrada nessa terça-feira (1°7).
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Segundo a polícia, o laboratório do crime foi descoberto a partir de uma denúncia anônima. Durante as investigações, a polícia constatou que o homem utilizava um sítio na região do Paranoá para o cultivo e colheita de um tipo de maconha com alto teor de THC (tetrahidrocanabinol) e elevado valor comercial.
Foi descoberto, ainda, que o comerciante ilegal anunciava e negociava a venda das substâncias por meio de suas redes sociais. A equipe policial realizou diversas diligências para desarticular o plantio em estufas e a distribuição ilegal de drogas gourmet no DF.
À polícia, ele contou que se considera um entusiasta do cultivo da Cannabis sativa e estudou por anos para aprimorar a qualidade da substância cultivada.
Ele informou, também, que criou uma nova versão do entorpecente ao cruzar as variedades de skunk conhecidas como “Freak” e “Garlic”, obtendo assim uma mutação com elevado teor de THC.
Embora possuísse um salvo-conduto (Habeas Corpus) para cultivar maconha para fins medicinais, a investigação concluiu que o homem realizava comércio ilícito da droga, obtendo lucro significativo com a venda ilícita.
Apreensões
No sítio alvo da investigação, os policiais encontraram três estufas contendo diversos pés de uma variação de skunk, uma maconha gourmet que, no mercado ilegal, pode custar até R$ 150 a grama.
Também foram apreendidos diversos materiais utilizados no cultivo, como sementes, fertilizantes e máquinas para moer plantas.
As estufas contavam com lâmpadas especiais para acumular calor, sistema de ventilação, além de monitoramento de temperatura e umidade.
No apartamento da Asa Norte, foi encontrada uma quantidade significativa de skunk pronta para a venda e armazenada em refrigeração. Também foram apreendidos três simulacros de arma de fogo e dinheiro em espécie.
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