O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou, por homicídio culposo, o médico responsável por aplicar a anestesia geral no empresário e influenciador Ricardo Godoi, 46 anos, antes dele passar por uma sessão de tatuagem.
O caso ocorreu em Itapema (SC) em 20 de janeiro deste ano. Segundo o Ministério Público de SC, o médico teria sido negligente ao não realizar consulta prévia ou exigir exames obrigatórios.
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O órgão detalhou que o profissional e o influencer se conheceram somente no momento do procedimento, o que viola as normas técnicas do Conselho Regional de Medicina (CRM).
Ficou constatado, ainda, que, antes do procedimento de anestesia geral, o médico não teria pedido exames como eletrocardiograma e radiografia de tórax — recomendados a pacientes com histórico de hipertensão e idade superior a 40 anos.
Na última sexta-feira (4/7), o MPSC ofereceu uma proposta de Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) ao profissional,mas ele não aceitou.
O nome do médico anestesiologista não foi divulgado. O órgão vai encaminhar a denúncia à Justiça.
Relembre
O procedimento ocorreu em Itapema (SC), mas Ricardo morava com a família em Balneário Comboriú (SC), no litoral catarinense.
Ele era CEO do Godoi Group, empresa de importação e venda de carros de luxo superesportivos, como Ferraris, Porsches, Lamborghinis e outros.
Godoi tinha mais de 215 mil seguidores no Instagram, onde fazia publicações sobre o próprio estilo de vida e sobre os veículos que tinha e negociava, tornando-se uma referência do setor de luxo.
Antes de passar pela cirurgia para fazer a tatuagem, ele chegou a comunicar nas redes sociais que se submeteria ao procedimento.
Empresário do setor de carros de luxo
Reprodução
Ricardo Godoi tinha 46 anos
Ele era empresário e influencer do setor automotivo
Reprodução
Ricardo Godoi, empresário e influencer automotivo que morreu em Santa Catarina após anestesia geral para fazer tatuagem
Reprodução