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Ipespe: 57% reprovam revogação de vistos de ministros do STF pelos EUA

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Ipespe: 57% reprovam revogação de vistos de ministros do STF pelos EUA

A maioria dos brasileiros discorda da decisão do governo dos Estados Unidos (EUA) de revogar os vistos de entrada de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo levantamento da pesquisa Pulso Brasil, do Instituto Ipespe, divulgado nesta quinta-feira (24/7), 57% dos entrevistados disseram reprovar a medida.

Outros 37% afirmaram concordar com a decisão do governo norte-americano, enquanto 6% não souberam ou preferiram não responder. A pesquisa ouviu 2.500 pessoas entre os dias 19 e 22 de julho, em todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95,45%.

A sanção foi anunciada na última sexta-feira (18/7) pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, por meio de uma publicação na rede social X. Rubio afirmou que o governo norte-americano revogou os vistos do ministro Alexandre de Moraes, de “seus aliados na Corte” e também de familiares próximos de todos eles.

Veja:

Entenda acusações contra Moraes

A referência a “aliados” indica que a medida teria como alvo até oito dos 11 ministros da Corte, poupando os mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O anúncio da revogação ocorreu poucas horas após mais uma operação da Polícia Federal (PF) contra Bolsonaro, investigado em inquéritos relacionados à tentativa de golpe de Estado.

Sanções dos EUA não se limitaram a Moraes

Interlocutores de ministros, integrantes do governo brasileiro e jornalistas internacionais incluem na lista dos que teriam o visto revogado, além de Moraes, os seguintes ministros: Luís Roberto Barroso, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Edson Fachin. Ficariam de fora André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux.

Além disso, nos bastidores, cogita-se que, além dos ministros, outras autoridades ligadas a Moraes serão afetadas. É o caso do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que assina a denúncia contra integrantes de uma possível trama golpista, ocorrida em 2022, e que se manifesta favoravelmente à prisão de Jair Bolsonaro (PL), em suas alegações finais.

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