A Comissão de Ética da Presidência da República condenou um ex-ministro de Jair Bolsonaro e absolveu outros dois integrantes do governo anterior citados no caso das joias sauditas.
Em julgamento na manhã desta segunda-feira (28/7), os integrantes da comissão condenaram, por cinco votos a um, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque à censura ética.
O ex-ministro Bento Albuquerque
Igo Estrela/Metrópoles
Isac Nóbrega/PR
Bento Albuquerque
Agência Brasil
O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque
Flickr do Ministério de Minas e Energia
Bento chefiava uma das comitivas do governo Bolsonaro que tentou entrar no Brasil, sem declarar à Receita Federal, com um kit de joias femininas dado de presente pela Arábia Saudita.
Leia também
-
“Pintou um clima”: Bolsonaro é condenado a pagar R$ 150 mil
-
O erro de português de Moraes ao advertir Bolsonaro
-
Aliados alertam Bolsonaro de chance de Moraes usá-lo de carta na manga
-
O alerta de Moraes a Bolsonaro
Com o resultado, o nome de Bento, que é almirante da reserva da Marinha, será encaminhado para o banco de sanções éticas, o que pode trazer alguns óbices para ele no serviço público.
Os absolvidos
No mesmo julgamento, a Comissão de Ética absolveu, por unanimidade, Marcelo da Silva Vieira, chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência durante o governo Bolsonaro.
Também foi absolvido pela Comissão de Ética da Presidência, por seis votos a zero, Júlio César Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal durante a gestão Bolsonaro.