MAIS

    Jovem morta ao reagir a roubo de celular era “memorável”, diz amigo

    Por

    Gabriela Camargo de Jesus Lima, jovem de 20 anos morta a tiros ao reagir a um roubo de celular nesta terça-feira (29/7), em Hortolândia, no interior de São Paulo, era uma “pessoa bastante memorável”, segundo um antigo professor. A vítima esperava um ônibus para ir trabalhar nesta manhã, quando teve o celular tomado e foi baleada ao tentar recuperá-lo .

    Leia também

    Em entrevista à imprensa, um antigo professor de Gabriela, Ageu Vicente, lamentou a morte da jovem e contou que ela era uma estudante tranquila e participava bastante de suas aulas na época da escola. Segundo ele, a vítima cultivava bons amigos e era empática com os colegas.

    “Era uma estudante bastante tranquila, quieta, tinha bastante empatia com os colegas, participava bastante da aula, uma pessoa realmente bastante memorável”, descreveu o professor.

    Ainda em depoimento à imprensa, Ageu informou que são comuns assaltos na região e que as situações despertam sentimento de insegurança.

    “Muito triste, fico muito emocionado e até achei que não ia conseguir falar, porque mesmo não sendo alguém que a gente conheça, já dá aquele sentimento dessa insegurança, de que nós estamos sujeitos a isso, que qualquer hora pode ser um de nós, então é realmente muito triste e deixa a gente muito abalado”, lamentou Ageu.

    Câmera mostra momento em que jovem foi assaltada

    Imagens de uma câmera de segurança mostram Gabriela à espera de um ônibus, por volta das 6h30, na Rua Cordilheiro dos Andes, onde foi abordada por um criminoso de moto. Ela teve o celular roubado pelo suspeito e, ao tentar recuperar o aparelho, foi baleada.

    Veja vídeo

    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por vizinhos, contudo a jovem não resistiu e a morte foi constatada ainda no local. O caso aconteceu por volta das 6h30 da manhã e a jovem esperava o coletivo para ir ao trabalho.

    O suspeito fugiu e não foi identificado até a publicação desta reportagem. Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado pela Delegacia de Hortolândia que solicitou perícia ao local.