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Kremlin: Kiev coloca carroça na frente dos bois nas negociações

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Kremlin: Kiev coloca carroça na frente dos bois nas negociações

O governo russo criticou nesta quinta-feira (24/7) a proposta da Ucrânia de realizar uma reunião entre os presidentes Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin antes de avanços concretos nas negociações de paz. Para o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a iniciativa ucraniana está “colocando a carroça na frente dos bois”.

“Eles estão tentando colocar a carroça um pouco à frente dos bois. Todo o escopo do trabalho precisa ser concluído primeiro, e só então os líderes terão a oportunidade de formalizar os resultados alcançados”, declarou Peskov, em coletiva de imprensa em Moscou.

A declaração ocorre um dia após a terceira rodada de negociações diretas entre representantes russos e ucranianos, em Istambul, na Turquia.

O encontro entre as delegações durou cerca de 40 minutos, se concentrou na troca de prisioneiros, repatriação de corpos de combatentes e em aspectos técnicos do conflito.

As delegações foram lideradas por Vladimir Medinsky, conselheiro do Kremlin, e Rustem Umerov, chefe do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia.

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Paz ainda distante

O governo russo reforçou que, antes de um encontro entre os chefes de Estado, é necessário que as partes avancem nos acordos em discussão.

Segundo o Kremlin, as diferenças entre Moscou e Kiev ainda são significativas e os rascunhos apresentados até agora não oferecem base sólida para um cessar-fogo duradouro ou um tratado de paz.

“As complexidades do processo de resolução tornam impossível alcançar avanços imediatos”, afirmou Peskov.

Negociações

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que ordenou invasão da Ucrânia

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Trump e Putin

Mikhail Svetlov/Getty Images3 de 6

Zelensky

Reprodução/Redes sociais4 de 6

Dmitry Peskov é secretário de imprensa de Vladmir Putin

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Vladmir Putin

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Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky

Viktor Kovalchuk/Global Images Ukraine via Getty Images

Trocas e reuniões online

Durante o encontro em Istambul, as partes concordaram em prosseguir com novas trocas de prisioneiros. Ao menos 1,2 mil pessoas sejam libertas nesta etapa.

Além disso, a Rússia se ofereceu para devolver mais 3 mil corpos de militares ucranianos.

Moscou também propôs a criação de três grupos de trabalho virtuais, voltados a discutir questões políticas, humanitárias e militares, visando reduzir custos e otimizar o processo.

A Ucrânia ainda não se manifestou publicamente sobre essa sugestão, mas o Kremlin afirmou que houve um sinal de abertura por parte da delegação de Kiev.

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