Lucas Lucco e o pai dele, Paulo Roberto de Oliveira, foram indiciados pela Polícia Civil de Goiás por envolvimento em um esquema de fraude na venda de dois carros de luxo. Um falso advogado também é investigado no caso.
O cantor é investigado pelos crimes de estelionato, falsificação ideológica e documental, além de associação criminosa. Se condenado por todos os delitos, a pena pode ultrapassar 10 anos de prisão.
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A situação aconteceu quando o cantor gravava um vídeo para os fãs
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Lucas Lucco
Foto: Instagram/Reprodução
As investigações começaram há cerca de quatro meses, após um empresário relatar ter tido prejuízo ao trocar veículos de alto valor. Segundo ele, uma Porsche GT4 foi trocada por duas Porsches Panameras, que teriam sido entregues com pendências financeiras, algo que não foi informado previamente. Cada modelo pode custar mais de R$ 1 milhão.
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De acordo com o inquérito, houve falsificação de documentos, incluindo o uso indevido de uma assinatura digital atribuída ao cantor. A defesa de Lucas Lucco identificou o suposto falso advogado envolvido como Eliel Levistone Silva e Souza.
A advogada criminalista Suéllen Paulino explica que, caso os crimes sejam comprovados, a pena pode ser significativa.
“A pena total, em caso de condenação por todos os crimes, pode ultrapassar 10 anos. Entretanto, é importante destacar que ainda não há sentença e Lucas responde apenas como investigado.”
A defesa do cantor nega qualquer envolvimento e sustenta que tanto Lucas quanto o pai teriam sido vítimas do golpe. Ainda segundo a advogada, a denúncia pode ser anulada se for comprovado que o cantor não teve ciência das irregularidades.
“Do ponto de vista técnico, se for demonstrado que Lucas Lucco não teve ciência da fraude ou que agiu de boa-fé durante a negociação, a responsabilização penal pode ser afastada”, comenta.
Na última quarta-feira (16/7), Lucas Lucco se manifestou por meio de nota oficial, afirmando que ele e o pai “foram vítimas de Eliel que, apresentando-se como falso advogado, engendrou um plano criminoso fraudulento, incluindo falsificação de assinatura digital do cantor, falsificação de documentos perante a Justiça do Estado de Goiás e outros artifícios”.