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    Lula reunirá governadores para discutir tarifaço, diz Carlos Brandão

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    Governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB) revelou que o presidente Lula vai reunir governadores do Nordeste para debater os impactos do tarifaço imposto por Donald Trump na região. O encontro, segundo Brandão, está marcado para terça-feira (5/8) e quarta-feira (6/8).

    Em entrevista concedida à coluna, Brandão afirmou que conversou, na segunda-feira (28/7), com o vice-presidente Geraldo Alckmin, designado por Lula para negociar alternativas em relação à taxação com os EUA.

     

    “Nós temos conversado, dentro do nosso estado, no âmbito estadual, com a Federação das Indústrias e a Federação do Comércio, para trazermos subsídios para essa discussão. Mas não dá para atropelar o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente Lula nesse processo sem ver o que eles estão pensando”, disse o governador.

    “Por isso vamos fazer essas reuniões na semana que vem, liderados pelo presidente Lula, para termos uma orientação. O que vamos levar para essa reunião são os problemas do nosso estado e o que vai afetar o Maranhão, né? Como te falei, na área da exportação, a questão mais crítica é a do papel e da celulose, que exportamos”, afirmou Brandão.

    4 imagensDonald TrumpCarlos Brandão avalia que tarifaço de Trump vai influenciar vendas da celulose e preço da gasolinaLula vai reunir governadores do Nordeste para debater efeitos do tarifaço de TrumpFechar modal.1 de 4

    Governador do Maranhão, Carlos Brandão aponta impactos do tarifaço de Trump no Brasil

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    Carlos Brandão avalia que tarifaço de Trump vai influenciar vendas da celulose e preço da gasolina

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    Lula vai reunir governadores do Nordeste para debater efeitos do tarifaço de Trump

    Agência Brasil

    De acordo com o governador, o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos aos produtos exportados pelo Brasil deve causar um impacto de cerca de 16% na venda dos produtos da maior empresa de celulose do país, a Suzano.

    “A Suzano tem várias fábricas no Brasil. As fábricas mais atingidas serão as da Bahia e a do Maranhão, onde há maior volume de vendas para os Estados Unidos. Isso vai gerar impacto de cerca de 16% na venda dos produtos da Suzano”, observou o governador.

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