O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu uma investigação sobre danos estruturais a imóveis causados pelas obras de expansão da linha 2-verde do Metrô entre as estações Vila Prudente e Penha.
Segundo o relatório do MPSP, um morador da região denunciou que a casa dele estaria inabitável e outras 8 residências vizinhas foram interditadas por medidas de segurança.
Os moradores suspeitam que o problema tenha sido causado especialmente pela passagem da tuneladora, popularmente chamada de tatuzão.
8 imagens
Fechar modal.
1 de 8
Início da Operação do Tatuzão Cora Coralina na Linha 2 – Verde do Metrô de SP
Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP2 de 8
Início da Operação do Tatuzão Cora Coralina na Linha 2 – Verde do Metrô de SP
Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP3 de 8
Início da Operação do Tatuzão Cora Coralina na Linha 2 – Verde do Metrô de SP
Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP4 de 8
Início da Operação do Tatuzão Cora Coralina na Linha 2 – Verde do Metrô de SP
Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP5 de 8
Início da Operação do Tatuzão Cora Coralina na Linha 2 – Verde do Metrô de SP
Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP6 de 8
Início da Operação do Tatuzão Cora Coralina na Linha 2 – Verde do Metrô de SP
Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP7 de 8
Tuneladora Cora Coralina, a maior da América Latina, vai operar na expansão da Linha 2-Verde do Metrô de SP
Divulgação/Governo de São Paulo8 de 8
Linha 2-Verde do Metrô de SP
Divulgação
Ainda de acordo com a denúncia, a perfuração deveria ter sido encerrada até novembro de 2024. Na portaria de instauração do inquérito, do último dia 7, a Promotoria oficiou o Metrô a responder se isso ocorreu.
Em nota, o Metrô afirmou que já tomou ciência do procedimento e se manifestará dentro dos prazos legais.
A empresa ressalta que, durante as obras, o Metrô adota uma série de medidas para garantir a segurança e o bem-estar dos moradores da região impactada. “Antes do início das escavações, é realizada um vistoria técnica dos imóveis localizados na área de influência da obra”, explica o texto.
Leia também
-
CGU aponta “desvios críticos” nas contas da Ceagesp sob Mello Araújo
-
Grávida morre dentro de Caps após atendimento durante crise depressiva
-
Justiça determina internação de menor que se “fantasiou” de Hitler
-
Morte em Interlagos: lutador paga R$ 1,8 mil de fiança e deixa prisão
Ainda segundo o Metrô, ao longo da execução da obra, os imóveis nesta área de influência, são monitorados para eventuais movimentações ou anormalidades nas suas estruturas.
“Caso seja identificado risco, o Metrô realoca temporariamente os moradores para hotéis, com todo o suporte necessário. Equipes de comunicação do Metrô e dos consórcios responsáveis acompanham e dão toda estrutura para os moradores. Quando há danos, os imóveis são reparados e os moradores recebem assistência durante todo o processo, retornando às suas residências apenas quando houver plena segurança”, completa o texto.
O Metrô ressalta que a primeira etapa de escavações da tunenadora shield, conhecida como tatuzão, com 4,5km de extensão, entre Rapadura e VSE Falchi, foi concluída com precisão e segurança no final de maio. Segundo a empresa, o equipamento já está em fase final de desmontagem e será remontado para escavar o segundo trecho, de Penha a Rapadura.