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    Morre Wadih Mutran, aliado de Maluf e vereador por 3 décadas em SP

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    O ex-vereador Wadih Mutran morreu nesta terça-feira (29/7), aos 89 anos, em São Paulo. Ele se elegeu pela primeira vez em 1983, passou mais de três décadas no legislativo paulistano, até 2016, e foi conhecido por sua ligação com o ex-prefeito Paulo Maluf. A causa da morte não foi divulgada.

    3 imagensWadih Mutran, ex-vereador em São PauloWadih MutranFechar modal.1 de 3

    Wadih Mutran recebe homenagem da Câmara de Vereadores

    Divulgação/Câmara de Vereadores de São Paulo2 de 3

    Wadih Mutran, ex-vereador em São Paulo

    Reprodução/TCM3 de 3

    Wadih Mutran

    Reprodução/Facebook

    O presidente da Câmara Municipal, Ricardo Teixeira (União), divulgou uma nota de pesar pela morte de Mutran. “Ao longo de sua trajetória, destacou-se pelo comprometimento com as causas da cidade e pelo diálogo constante com a população”, disse. “Seu legado como homem público e parlamentar permanece como parte importante da história política de São Paulo”, afirmou.

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    Mutran foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal. Também foi membro da Comissão Permanente da Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher.

    O ex-vereador também foi corregedor da Câmara entre 2003 e 2010, bem como membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos fiscais da prefeitura.

    Segundo a Câmara, Mutran elaborou mais de 740 projetos de lei ao longo da carreira política, sendo que mais de 90 se tornaram realidade.

    Quem foi Wadih Mutran

    • Wadih Mutran nasceu em São Paulo no dia 23 de maio de 1936.
    • Advogado, o ex-vereador foi presidente da comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal por dois anos consecutivos.
    • Mutran também foi membro da Comissão permanente da Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher em sua última legislatura.
    • Como parlamentar, o vereador Wadih Mutran integrou o Fundo Municipal de Habitação e participou das Comissões de Finanças e Orçamento, Constituição, Justiça e Legislação Participativa, e da Comissão Extraordinária Permanente de Direitos Humanos e Cidadania.
    • Também foi corregedor da Casa entre 2003 e 2010, apurando denúncias e analisando casos relacionados com a quebra de decoro parlamentar. Além disso, foi um dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fiscais.
    • De 1997 a 2000, fez parte da “tropa de choque” que defendeu o então prefeito Celso Pitta, acusado de corrupção e afastado do cargo por 18 dias.