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Morte em Paraisópolis: MPSP vê execução em ação da PM e acompanha caso

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Morte em Paraisópolis: MPSP vê execução em ação da PM e acompanha caso

A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira (12/7), que o Ministério Público  (MPSP) vai acompanhar as investigações relativas à  morte de um morador da comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulisa, ocorrida nessa quinta-feira, após uma operação da Polícia Militar (PM). Foi designado o promotor do Tribunal do Júri Everton Zanella para participar do caso.

De acordo com o comunicado do MPSP, as informações recebidas pela Subprocuradoria-Geral de Justiça Criminal e pelo Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP), que desde a noite de ontem acompanham os fatos, as imagens das câmeras corporais utilizadas pelos policiais militares (PMs) que entraram na comunidade para averiguar uma denúncia de tráfico de entorpecentes comprovam que houve execução.

A corregedoria da corporação já efetuou a prisão dos militares envolvidos no caso. Em outro confronto entre PMs e suspeitos, um sargento foi ferido e um segundo homem, morto. A dinâmica de todos esses fatos será apurada pelo MPSP, que reafirma o seu mais firme compromisso com a defesa da ordem jurídica e a sua disposição de desempenhar o seu papel constitucional para garantir a paz social.

“Descuido” da PM

O coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar, disse nesta sexta, que a corporação cometeu um “descuido” ao divulgar a informação de que o local onde um homem rendido foi morto com um tiro na cabeça, na noite dessa quinta (10/7) em Paraisópolis, era uma “casa bomba”, usada pelo crime organizado para armazenar armamentos e drogas.

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Logo após o ocorrido, a PM chegou a dizer, por meio de nota, que a morte ocorreu durante “confronto com criminosos”, enquanto os policiais averiguavam uma “denúncia sobre a presença de armamento pesado no local”, na zona sul de São Paulo. Em entrevista coletiva, Massera disse que não houve confronto. Dois policiais foram presos em flagrante. Os demais envolvidos são investigados.

“Dois policiais efetuaram os disparos. Não havia nada que justificasse nesse momento o disparo por parte da força policial”, disse o porta-voz da corporação.
Morte causou protestos em Paraisópolis

Após a operação policial que um homem foi morto, moradores da comunidade de Paraisópolis protestaram com barricadas e fogo em pneus e pedaços de madeira.

As manifestações arrefeceram e a Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada para tentar controlar o protesto. Cerca de 300 agentes foram direcionados ao local e, segundo a polícia, algumas viaturas foram atacadas.

Troca de tiros

Materiais apreendidos

Durante a ação, dentro do imóvel onde o tiroteio aconteceu e os suspeitos foram presos, os agentes apreenderam alguns materiais.

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Drogas e armas foram apreendidas em casa que suspeitos foram presos

Divulgação/ Polícia Militar do Estado de São Paulo2 de 2

Após tiroteio que matou um suspeito, PM apreendeu drogas e armas em casa

Divulgação/ Polícia Militar do Estado de São Paulo

Entre eles estavam duas pistolas, um revólver, sete carregadores de pistolas e dois prolongadores.

Apesar da denúncia de fuzil, não foram encontrados exemplos deste armamento. Drogas dinheiro e celulares também foram apreendidos.

Veja vídeo 

 

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