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“Não é um gringo que vai dar ordem para este presidente”, diz Lula

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“Não é um gringo que vai dar ordem para este presidente”, diz Lula

Goiânia (GO) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (17/7), que não será um “gringo” que irá mandar nele. A declaração aconteceu durante o 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune), realizado em Goiânia, capital de Goiás.

“Não é um gringo que vai dar ordem para esse presidente da República”, disse Lula ao se referir ao presidente dos Estados Unidos.

O chefe do Palácio do Planalto reforçou que o governo brasileiro tem prezado pelas negociações, com o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, coordenando as negociações. O petista ainda comparou as negociações com o famoso jogo de truco.

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Presidente Lula ao lado da primeira-dama Janja, no 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune), realizado em Goiânia, capital de Goiás.

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60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune), realizado em Goiânia, capital de Goiás.

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“Não é um gringo que vai dar ordem para este presidente”, diz Lula no no 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune), realizado em Goiânia, capital de Goiás.

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Presidente Lula discursando no no 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune), realizado em Goiânia, capital de Goiás.

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“Quando o cara truca, a gente tem que escolher, eu corro ou grito seis na orelha dele. Eu estou jogando. O Brasil gosta de negociação”, pontuou Lula.

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Estudantes de diversas regiões do país chegam ao Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG)

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Eles participam do 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune), que reúne jovens

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Presidente Lula participou do evento

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Alguns estudantes morreram em acidente a caminho do evento

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Evento da UNE reúne estudantes de todo o país

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Muitos chegam com bandeiras de partidos, como o PT

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Movimento estudantil escreveu carta ao presidente Lula, com críticas a interferência dos EUA no país

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Estudantes do lado de fora do evento da UNE

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O governo dos Estados Unidos informou a abertura de uma investigação contra o Brasil. O Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) alegou que há práticas desleais no comércio entre os dois países e que as medidas estariam impactando negativamente empresas norte-americanas.

A apuração amplia os embates diplomáticos entre o governo brasileiro e os norte-americanos. O anúncio acontece dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a aplicação de uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Segundo o embaixador do comércio dos EUA, Jamieson Greer, há críticas ao “comércio digital e serviços de pagamento eletrônico”, ou seja, o Pix. Ainda é citada a venda de produtos falsificados.

Em carta, Trump alega que as ações contra o Brasil são uma retaliação contra as ações adotadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O líder norte-americano alega que Bolsonaro tem sido vítima de uma “caça às bruxas”.

Lula afirmou que o documento de Trump seria: “Ou dá, ou desce”. E destacou que o presidente norte-americano só não iria impor tarifas ao Brasil caso Jair Bolsonaro não fosse preso.

Resposta do governo Lula

Para tentar contornar os impactos da sobretaxa, o governo Lula tem ampliado o diálogo com setores empresariais para discutir medidas de retaliação às medidas adotadas pelos Estados Unidos, com base na Lei da Reciprocidade Econômica.

O vice-presidente Geraldo Alckmin tem liderado as negociações com o setor empresarial e também com o Congresso Nacional, que ressaltou a importância da defesa da soberania brasileira.

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