O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) afirmou nessa quinta-feira (3/7), em publicação no X, que vai solicitar o afastamento do advogado Felipe Vono, que é assessor parlamentar da deputada estadual Ediane Maria (PSol-SP). O parlamentar também pedirá que o Ministério Publico investigue o funcionário comissionado da parlamentar.
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O pedido se dá pela participação do advogado no ato da Frente Povo Sem Medo que invadiu o edifício-sede do Itaú BBA na avenida Faria Lima, na quinta.
“Pedirei o imediato afastamento do senhor Felipe Vono, agente público, lotado no gabinete de uma deputada da Assembleia Legislativa de São Paulo do PSOL, e solicitarei investigação junto ao Ministério Público para averiguar possível desvio de função ou improbidade”.
O Metrópoles tentou contato deputada estadual Ediane Maria , mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto. Vono é integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e, na hora do ato, estava em horário de trabalho na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde recebe um salário mensal de R$ 10.267,51.
Manifestantes invadiram, com faixas e cartazes, a sede do Itaú localizada na Avenida Faria Lima, zona oeste de São Paulo, exigindo justiça tributária e maior taxação de milionários no Imposto de Renda. A ocupação aconteceu na manhã da última quinta-feira (3/7).
O grupo acusa os donos do Itaú, que compraram o edifício-sede por R$ 1,5 bilhão, de “pagarem menos imposto que a maioria esmagadora do povo que luta para pagar aluguel e comer”.
Por meio de cartazes, os manifestantes estamparam mensagens em protesto: “O povo não vai pagar a conta”, “Chega de mamata” e “Taxação dos super ricos já!”.
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MTST invadiu saguão do banco nesta quinta-feira (3/7)
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Protesto na sede do Itaú em São Paulo
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Imagens registradas nas redes sociais mostram o momento do protesto. Em vídeos, centenas de pessoas aparecem correndo e invadindo o prédio.
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O grupo de militantes faz parte da Frente Nacional de Mobilização Povo Sem Medo, que busca a “taxação dos super-ricos”. Em nota ao Metrópoles, a organização afirmou que a manifestação é, também, um recado para o Congresso Nacional.
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“Basta de proteger os interesses da elite cortando na carne os dos trabalhadores. Já passou da hora de taxar os super ricos e isentar quem ganha até R$ 5 mil de imposto de renda. O povo vai cobrar nas ruas”, afirma a Frente.
Procurado pelo Metrópoles, o Itaú disse que não vai comentar o assunto. O espaço segue aberto para novas manifestações.