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Nikolas critica Moraes por decisão sobre IOF: “383 votos no lixo”

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Nikolas critica Moraes por decisão sobre IOF: “383 votos no lixo”

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais, nesta quinta-feira (17/7), para se manifestar após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir manter o decreto do governo que reajustou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo o deputado, foram “383 votos jogados no lixo”.

Em publicação no X, o parlamentar questionou: “Do que adianta ter a maioria na câmara, se não temos maioria no STF?

383 votos jogados no lixo pelo Moraes. Do que adianta ter a maioria na câmara, se não temos maioria no STF?

— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) July 17, 2025

Decisão

Na quarta (16/7), Nikolas Ferreira já havia manifestado críticas à decisão de Moraes.

“Alexandre de Moraes derruba a decisão do Congresso restabelecendo o aumento do IOF. A partir de hoje a Constituição foi alterada e temos somente dois Poderes: o Executivo e a assessoria jurídica do governo, mais comumente chamada de STF. O Congresso Nacional pode fechar já”, afirmou o deputado.

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Os votos citados pelo deputado referem-se à derrota do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Câmara dos Deputados, que aprovou um projeto para derrubar o reajuste feito pelo Executivo nas alíquotas do imposto.

O texto que susta decretos editados pelo governo federal havia sido aprovado, no plenário da Casa, por 383 votos a 98.

Na decisão, Moraes afirmou que a Constituição Federal assegura ao Presidente da República a possibilidade de edição de decreto modificativo de alíquota do IOF, “por ser importantíssimo instrumento de regulação do mercado financeiro e da política monetária, desde que, entretanto, se atenha às estritas limitações previstas na legislação, pois tem função regulatória extrafiscal, que, exatamente, justificam a excepcionalidade de incidência dos princípios tributários da legalidade e da anterioridade, com a finalidade de buscar maior desenvolvimento econômico, com equilibrado e justo desenvolvimento social”, afirma o texto.

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