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    Nikolas desconfia de estar sendo usado por Motta como moeda de troca

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    O deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) desconfia de estar sendo usado como “moeda de troca” pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pressionar o governo Lula.

    Segundo aliados, Nikolas avalia que Motta estaria propagando a tese de que considera indicar o deputado mineiro como relator da CPMI do INSS do Congresso apenas para negociar com o Palácio do Planalto.

    4 imagensHugo Motta, presidente da CâmaraLíder do PL na Câmara, Sóstenes CavalcanteFechar modal.1 de 4

    Nikolas Ferreira foi o deputado mais votado do Brasil em 2022

    Hugo Barreto/Metrópoles
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    Hugo Motta, presidente da Câmara

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto3 de 4

    Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante

    Bruno Spada/Câmara dos Deputados4 de 4

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

    Nesse contexto, interlocutores de Nikolas afirmam que, embora queira muito, o parlamentar mineiro está pessimista quanto às reais chances de ser indicado pelo presidente da Câmara como relator da CPMI.

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    Nikolas conta com o apoio do líder do PL na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), para assumir a relatoria. Para Sóstenes, a força do parlamentar mineiro nas redes sociais seria um ativo.

    A avaliação no PL é de que, com esse poder digital, Nikolas poderia eventualmente neutralizar o senador governista Omar Aziz (PSD-AM), provável futuro presidente da CPI mista do INSS.

    O raciocínio de bolsonaristas é de que, por ser pré-candidato a governador do Amazonas nas eleições de 2026, Aziz poderia supostamente temer o poderio de Nikolas nas redes sociais.

    Procurado pela coluna, Hugo Motta não respondeu. O espaço segue aberto para eventuais manifestações do atual presidente da Câmara sobre o assunto.