O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a “prova de crime” no pen drive que a Polícia Federal apreendeu com o ex-presidente Jair Bolosnaro (PL) durante uma operação na última sexta-feira (18/7). Nesta segunda-feira (21/7), a corporação informou que o conteúdo do dispositivo, que não foi revelado, é “irrelevante” para o prosseguimento da investigação.
Em uma publicação, o parlamentar disse: “Os caras malucos para achar uma prova de crime no pen drive do Bolsonaro e, no fim das contas, tinha música e vídeos”.
O parlamentar ainda alfinetou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da ação contra Bolsonaro. “Será que [a PF] encontraria o mesmo nos pen drives, computadores e celulares do Moraes? Só perguntando mesmo”, disse Nikolas.
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A PF concluiu que o material encontrado no pen drive de Bolsonaro tem conteúdo “irrelevante”. O dispositivo foi apreendido durante a operação de sexta, autorizada por Moraes, na casa do ex-mandatário.
Plantado?
Na sexta, Bolsonaro chegou a insinuar que o dispositivo teria sido “plantado” por um agente da PF. “Olha, uma pessoa pediu para ir ao banheiro, eu apontei o banheiro, e voltou com um pendrive na mão. Nunca abri um pen drive na minha vida. Eu não tenho nem laptop em casa para mexer com pen drive. A gente fica preocupado com isso”, disse.
Um celular também apreendido com o ex-presidente na operação segue em perícia que não tem prazo para terminar.