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Nunes defende 25 de Março após investigação de Trump: “Não é ilegal”

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Nunes defende 25 de Março após investigação de Trump: “Não é ilegal”

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), saiu em defesa, nesta quarta-feira (16/7), do comércio da rua 25 de Março, após o local ser citado em uma investigação contra o Brasil iniciada pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR)

Um trabalho realizado pelo governo dos EUA em janeiro deste ano inseriu a rua 25 de Março, famoso centro de compras no centro da capital paulista, na lista dos maiores mercados de pirataria e produtos falsificados do mundo.

“O comércio da Rua 25 de março não pode ser considerado um comércio ilegal, pois não é. Se em algum local existir venda de produtos falsificados, inclusive na 25, cabe à Receita Federal e aos órgãos de combate à pirataria fiscalizar. E todos continuarão tendo, como sempre, apoio total da Prefeitura de São Paulo“, afirmou o prefeito.

O documento divulgado pelo escritório do governo americano identificou 38 sites e 33 mercados físicos ao redor do mundo.

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Segundo o texto, a região da 25 de Março abrange sete mercados notórios espalhados pelas regiões do Centro Histórico de São Paulo, da Santa Ifigênia e do Brás. São eles: o Shopping 25 de Março, a Galeria Pagé, a Santa Ifigênia, o Shopping Tupan, o Shopping Korai, a Feira da Madrugada e a Nova Feira da Madrugada.

A investigação comercial, anunciada menos de uma semana após o presidente norte-americano, Donald Trump, taxar os produtos brasileiros em 50%, visa esmiuçar práticas comerciais “desleais” do Brasil em relação aos Estados Unidos.

A medida faz parte da Lei Comercial dos EUA, criada em 1974, e é usada para responder ao que o governo norte-americano classifica como “práticas injustificáveis, irracionais ou discriminatórias de governo estrangeiros”.

O documento refere uma série de práticas comerciais, citando a “pirataria” na região da rua 25 de Março, que, segundo os Estados Unidos, “permaneceu por décadas como um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar das operações de fiscalização terem como alvo essa área”, além do “comércio digital e serviços de pagamento eletrônico”, ou seja, o Pix.

“A falha em abordar eficazmente a pirataria de conteúdo protegido por direitos autorais continua sendo uma barreira significativa para a adoção de canais legítimos de distribuição de conteúdo”, afirma o documento, ao se referir à rua 25 de Março.

O texto também cita que “a falha do Brasil em abordar tais questões prejudica os trabalhadores americanos, cujos meios de subsistência estão ligados aos setores impulsionados pela inovação e criatividade”.

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