A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) realiza, nesta terça-feira (1°7), o “Dia D” da Operação Rastreio — ação que visa combater o roubo, furto e receptação de celulares. Desde o início deste trabalho, que começou no último 3 de maio, 173 pessoas foram presas e 2,9 mil celulares recuperados.
Segundo a Sepol, esta é a maior iniciativa do estado contra a cadeia criminosa envolvida na subtração e comercialização dos dispositivos ilícitos.
Leia também
-
Arquidiocese denuncia comunidade católica paralela no jogo Minecraft
-
Defensoria Pública pede que PF investigue a morte de Juliana Marins
-
Juliana Marins: corpo passará por nova autópsia assim que chegar ao RJ
-
Vídeo: jovem é torturado no tribunal do crime suspeito de talaricagem
As diligências contam com agentes de distritais e unidades especializadas nos 92 municípios do Rio de Janeiro. Apenas nesta terça (1°), 68 pessoas foram presas e 599 celulares recuperados.
Levantamento
O Dia D ocorre uma semana depois de as delegacias de todo o estado do Rio de Janeiro enviarem intimações para que mais de 3 mil usuários de celulares oriundos de roubo entregassem os aparelhos.
Os intimados tiveram 72 horas para devolver os telefones adquiridos de forma irregular, evitando, assim, a responsabilização criminal. Todas as pessoas foram identificadas a partir das investigações conduzidas pelas unidades da Polícia Civil.
“Demos uma oportunidade para quem não agiu de má-fé. Depois da intimação, muitas pessoas procuraram nossas delegacias e entregaram os aparelhos. Quem não fez isso vai responder pelo crime de receptação”, explicou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.
“Essa cadeia criminosa só existe porque há quem compre. Mostrando para a população que essa aquisição tem consequência, esperamos enfraquecer todas as engrenagens do crime”, completou.
A Polícia Civil mostrou que 934 pessoas foram até as delegacias e entregaram os telefones. Com isso, o volume de celulares apreendidos desde o início da operação ultrapassa 2,3 mil.
Todos os dispositivos recuperados passam por perícia. Como parte das investigações, os legítimos proprietários estão sendo identificados e terão seus bens restituídos.