Manoel Marins, pai de Juliana Marins, fez um novo desabafo sobre a morte da filha nesta quarta-feira (30/7). Nas redes sociais, ele contou que tomou coragem de abrir a mochila que a publicitária usava durante a viagem na Indonésia, pela primeira vez.
“Ontem eu e Estela tivemos mais um misto de emoção e saudade. Não que a saudade não esteja presente no nosso cotidiano, mas às vezes ela vem mais forte. Ontem, finalmente, reunimos coragem e abrimos a mochila que a Ju levou na viagem. Até então ela estava dentro da mesma caixa em que saiu da Indonésia”, começou escrevendo.
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Em seguida, Manoel falou sobre a tristeza à medida em que ia retirando cada pertence da jovem de dentro da mochila.
Juliana Marins
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Juliana Marins posa de óculos escuros e sorridentes
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Juliana Marins e pai, Manoel Marins
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Morte de Juliana Marins: O translado do corpo é obrigação do governo?
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“À medida em que retirávamos seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos. E veio a tristeza de constatar que agora ela está presente apenas em nossas mentes e corações. Não mais fisicamente”, disse.
O pai de Juliana Marins continuou: “Ontem sentimos fortemente a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nos visitará muitas vezes ainda. Mas também sei que a cada dia ele será mais leve. Lembro de uma canção de Gonzaguinha: ‘diga lá meu coração que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e que é preciso, mais que nunca, prosseguir’”.
Por fim, Manoel Marins deixou uma mensagem de consolo sobre o Eterno. “E é o que procuraremos fazer, na certeza de que o Eterno continuará a enxugar nossas lágrimas e não nos abandonará jamais. Obs: Essa foto a Juju tirou durante a viagem, quando estava na Tailândia”, encerrou.
Entenda o caso Juliana Marins
Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava. A jovem estava desde o sábado (21/6) à espera de resgate – as equipes de socorro só conseguiram localizá-la quatro dias depois. Anteriormente, foi divulgado que Juliana teria recebido socorro, porém a informação acabou desmentida pela família.
Na segunda-feira (23/6), Juliana Marins foi vista por um drone com sensor térmico. Ela estava imóvel. A Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) informou que a brasileira estava a cerca de 500 metros do ponto que caiu. Na terça (24/6), as buscas continuaram e, então, a triste notícia do falecimento foi confirmada pela família. O corpo só foi resgatado nesta quarta (25/6).