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    Papa Leão XIV pede cessar-fogo em Gaza após ataque a igreja católica

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    O papa Leão XIV lamentou com “profunda tristeza” o ataque israelense contra a única igreja católica da Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (17/7), que deixou o padre Gabriele Romanelli ferido. O sumo pontífice pediu um cessar-fogo em Gaza e garantiu orações ao padre. Ao todo, duas pessoas morreram e outras 10 ficaram feridas.

    Leão XIV, em telegrama assinado pelo cardeal secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, reiterou seu apelo por um “cessar-fogo imediato” na Faixa de Gaza.

    O padre Romanelli, um dos feridos, costumava informar regularmente o papa Francisco sobre o conflito entre israelenses e palestinos.

    Ataque

    • Um ataque de Israel atingiu a única igreja católica da Faixa de Gaza, nesta quinta. Ao todo, duas pessoas morreram e outras 10 ficaram feridas, entre elas o padre Gabriele Romanelli.
    • A igreja Sagrada Família era usada como abrigo por pessoas que tiveram suas casas destruídas na guerra, iniciada em 7 de outubro de 2023. As vítimas foram levadas para o Hospital Al-Ahli, na Cidade de Gaza.
    • Por meio da conta oficial no X, o Ministérios das Relações Exteriores de Israel disse que as circunstâncias do ataque ainda não estão claras e que as Forças de Defesa de Israel (FDI) vão investigar o ocorrido. “Israel nunca ataca igrejas ou templos religiosos e lamenta qualquer dano causado a um local religioso ou a civis não envolvidos”.

    O papa assegurou a Romanelli sua proximidade espiritual e estendeu suas orações a toda a comunidade paroquial.

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    Ao todo, 10 pessoas ficaram feridas, entre elas o padre Gabriele Romanelli. Ele costumava atualizar regularmente o papa Francisco sobre o conflito israelense-palestino

    Reprodução/Vatican News2 de 2

    Ataque de Israel destrói única igreja católica de Gaza e deixa 10 feridos

    Reprodução/Redes sociais

    De acordo com o Vaticano, o telegrama é dirigido especialmente ao padre Romanelli e expressa a “profunda tristeza” do pontífice pelo ataque à igreja, que desde o início da guerra abriga mais de 500 pessoas em fuga.

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    O pontífice afirmou ter assegurado a toda a comunidade sua “proximidade espiritual e suas orações pelo consolo dos que sofrem e pela recuperação dos feridos”.