A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (17/7), aponta que 62% dos entrevistados acreditam que Jair Bolsonaro (PL) deveria abrir mão da candidatura à Presidência da República em 2026 e apoiar outro nome no campo da direita.
A sondagem mostra uma leve oscilação em relação à edição anterior, feita em maio. Naquela ocasião, 65% defendiam que o ex-presidente deixasse de ser candidato.
O percentual dos que preferem que Bolsonaro mantenha sua candidatura, mesmo inelegíve,l subiu de 26% para 28%, enquanto a parcela que não soube ou não quis responder passou de 9% para 10%.
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Gonet pediu prisão de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado
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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi acusado pela PGR de liderar organização que planejou golpe de Estado em 2022
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Bolsonaro confirma suspensão de atividades em julho por causa da saúde
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Jair Bolsonaro durante ato na Avenida Paulista
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O ex-presidente Jair Bolsonaro em depoimento a Alexandre de Moraes no STF
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O ex-presidente Jair Bolsonaro
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Jair Bolsonaro em manifestação Avenida na Paulista
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O levantamento, realizado entre os dias 10 e 14 de julho deste ano, ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, por meio de entrevistas presenciais em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
Sucessão na direita
Mesmo fora da disputa eleitoral por conta de sua inelegibilidade, Bolsonaro permanece como figura de destaque na direita brasileira.
Ao serem questionados sobre quem deveria ser o candidato do campo conservador caso o ex-presidente não possa concorrer em 2026, os entrevistados citaram, em primeiro lugar, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 15% das menções. O número representa uma queda em relação a maio, quando ele tinha 17%.
Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama, aparece na segunda posição, com 13%, também em queda na comparação com os 16% registrados na rodada anterior. Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, caiu de 11% para 9%.
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Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo
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Michelle Bolsonaro
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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema
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Ratinho Junior, governador do Paraná
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Pablo Marçal
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Governador do Goiás, Ronaldo Caiado
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite
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Por outro lado, dois nomes cresceram em relação a maio: Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, subiu de 4% para 8%, e Pablo Marçal (PRTB), que passou de 7% para também 8%.
Eduardo Leite (PSD) manteve os 4% de preferência. Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União) aparecem com 3% cada, ambos com variações negativas.
O número de entrevistados que rejeitam todos os nomes apresentados cresceu de 16% para 19%.
Rejeição a Lula e Bolsonaro
A pesquisa também mediu a percepção da população sobre uma possível reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para 58% dos entrevistados, o petista não deveria tentar um novo mandato em 2026. Apesar de ainda ser maioria, o índice recuou em relação a maio, quando era de 66%.
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O apoio à reeleição de Lula subiu de 32% para 38% entre as duas rodadas. O principal motivo citado entre os que rejeitam a continuidade do presidente no cargo é o medo de sua reeleição, mencionado por 41% dos entrevistados.
Do outro lado, o retorno de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto é o principal temor de 44% dos entrevistados. Outros 7% disseram temer tanto a reeleição de Lula quanto a volta de Bolsonaro.