A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) publicou um vídeo rebatendo os ataques recebidos após a ação policial na casa de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, no dia 22 de julho. Na declaração, a corporação destacou que não vai tolerar ataques e mentiras contra seus policiais.
“Não acreditem em narrativas antipolícia. Há algum tempo, o combate à criminalidade ultrapassou a repressão às facções criminosas e suas atividades ilícitas. E hoje, mais do que nunca, as polícias enfrentam a guerra informacional”, diz o vídeo.
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A publicação foi feita após as imagens da ação policial publicadas pelo cantor gerarem uma onda de revolta entre funkeiros que passaram a estampar a frase “MC não é bandido” em diversas postagem e até em cartazes exibidos em um protesto realizado contra a prisão de Oruam.
No post, a PCERJ destacou que os agentes atuam contra o crime organizado, em defesa da sociedade, “independentemente de raça, cor, classe social e até mesmo gênero musical.”
“A ação não tinha como alvo nenhum outro indivíduo que não o adolescente infrator, trata-se inclusive de um dos maiores roubadores de veículos do RJ além de ser segurança de um dos líderes de facção criminosa, conhecido como Doca”, reforçou.
A publicação foi feita nesse domingo (27/7) e republicada pelo Secretário de Polícia do Rio, Felipe Curi.
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Indiciamento
Apesar da ação não ter Oruam como alvo, o cantor foi indiciado por sete crimes depois da operação.
O cantor está preso pelso crimes de o cantor vai responder por diversos crimes de tráfico; associação para o tráfico de drogas; lesão corporal; resistência qualificada; dano ao patrimônio público; desacato e ameaça.
Oruam está preso preventivamente desde a última terça-feira (22/7), após ter sido indiciado pela DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), da qual o delegado Moyses Santana é o titular.
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