A deputada federal Bia Kicis (PL) disse, neste domingo (20/7), que o Partido Liberal (PL) vai contestar a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) e do presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP) de manter o recesso parlamentar.
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A declaração foi dada após um ato realizado por bolsonaristas em Brasília na manhã deste domingo em apoio ao ex-presidente após ele ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) de busca e apreensão em sua residência e a imposição de medidas cautelares pelo ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira (18/7), incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
“A Câmara e o Senado têm muito o que fazer, e a gente precisa voltar a trabalhar (…) Pretendemos recorrer dessa decisão (recesso) e tentar sensibilizar os demais diante do que está acontecendo”, disse a deputada.
Deputada Bia Kicis é a autora do projeto de resolução e do requerimento de urgência
FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES @fabiovieirafotorua
Deputada Bia Kicis (PL-DF)
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Deputada federal Bia Kicis
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A deputada Bia Kicis
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O ato “Brasília vai caminhar, pela Liberdade, pela Democracia e pela Verdade”, foi convocado nas redes sociais por Kicis. Os manifestantes começaram a se concentrar às 9h da manhã em frente ao Banco Central. Às 10 horas, os bolsonaristas seguiram no sentido Eixão Sul.
Além de Bia Kicis, a senadora e ex-ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF) e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas), também participaram do ato.
“Afinal de contas, o que aconteceu com o nosso presidente Bolsonaro esta semana é de uma gravidade imensa. Ele não foi condenado, não colocou em risco o processo — não faz o menor sentido ele estar em casa com tornozeleira eletrônica. Como ele mesmo falou, isso não passa de uma humilhação. Estamos aqui para apoiá-lo, apoiar Michelle Bolsonaro, apoiar Eduardo Bolsonaro, toda a família, e, principalmente, apoiar o povo brasileiro — aquelas pessoas que estão sendo perseguidas e presas: jornalistas, parlamentares”, disse Kicis.