Pressionado pelo Centrão, o Palácio do Planalto já admite, nos bastidores, entregar o comando dos Correios para o grupo político do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-BA).
Se levar mesmo a presidência da estatal, o grupo de Alcolumbre assumirá a empresa com um “presentão” no cofre: um empréstimo de R$ 3,8 bilhões do Banco dos Brics.
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 3
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos
Valter Campanato/Agência Brasil3 de 3
Planalto pressiona Correios a demitir funcionários e vender imóveis
Reprodução / Direção Concursos
Comandando por Dilma Rousseff, o banco está em estágio avançado para liberar os recursos. O montante será um baita alívio para os Correios, que fechou 2024 com um prejuízo recorde de R$ 2,6 bilhões.
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Batizado de “plano de modernização e transformação ecológica”, o financiamento deve ser usado para investimento em energias renováveis, redução de resíduos sólidos e construção de centros de operação sustentáveis.
Pressão para Correios demitir
Atual presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos entregou sua carta de demissão na sexta-feira (4/7). O advogado estava no comando da estatal desde o início do governo, em 2023, e tinha mandato até agosto.
Fabiano pediu demissão após sofrer forte pressão da Casa Civil para demitir funcionários e vender parte do patrimônio dos Correios, conforme revelou a coluna. O executivo, porém, resistia a tais medidas.