Uma das apostas do Ministério da Justiça para o terceiro mandato de Lula, a PEC da Segurança deve ser analisada na quarta-feira (9/7) na Comissão de Justiça da Câmara.
Antes de a proposta ser votada, no entanto, o chefe da pasta, Ricardo Lewandowski, deve se reunir com o presidente da Câmara, Paulo Azi (União-BA). O pedido do encontro, segundo apurou a coluna, partiu do próprio ministro.
4 imagens
Fechar modal.
1 de 4
Lewandowski deve se encontrar com relator da PEC da Segurança
BRENO ESAKI/METRÓPOLES2 de 4
Ministro quer discutir detalhes da proposta
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto3 de 4
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto4 de 4
O presidente da CCJ da Câmara, Paulo Azi
Giuliano Gazzoni/Metropoles
Azi também deve se encontrar nesta terça-feira (6/7) com o relator da proposta, o deputado Mendonça Filho (União-PE).
Leia também
-
PEC da Segurança: o que Lewandowski achou de bolsonarista na relatoria
-
Os prazos de Rui Costa para destravar PEC da Segurança e isenção do IR
-
PEC da Segurança: CCJ fará rodada de audiência com governadores
-
Os sete governadores chamados para debater a PEC da Segurança
A ideia é que detalhes do texto da proposta, que é alvo de críticas de governadores e até de membros do próprio governo, sejam discutidos por parlamentares e pelo ministro antes da votação.
A PEC da Segurança
A PEC da Segurança prevê que os estados e o Distrito Federal permanecem com o papel de prover meios para manutenção da segurança pública, assim como perpetua a subordinação das polícias militares, civis e penais aos governadores.
A proposta ainda propõe a criação de órgãos autônomos de corregedorias e ouvidores nos três níveis federativos para fiscalizar e receber denúncias a respeito da força de seguranças locais.
A PEC estabelece ainda a mudança da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para Polícia Viária Federal. A PVF teria a atribuição de realizar o policiamento ostensivo em rodovias, ferrovias e hidrovias federais.