Revelada pela coluna nesta segunda-feira (14/7), a “sondagem” feita por lideranças governistas com caciques do Centrão sobre um possível fim da polêmica “taxa das blusinhas” assustou investidores do varejo brasileiro.
À coluna, fontes do mercado financeiro informaram que a notícia da coluna derrubou ações de algumas das grandes empresas do setor varejista negociadas na B3, bolsa de valores sediada em São Paulo.
3 imagens
Fechar modal.
1 de 3
Ibovespa
Ibovespa/Divulgação2 de 3
Bolsa de Valores do Brasil
Cris Faga/NurPhoto via Getty Images3 de 3
Bolsa de Valores do Brasil, a B3
Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
As ações da Renner, uma das principais varejistas do Brasil, por exemplo, caia 3,9% nesta segunda, sendo negociadas a R$ 17,97 no início da tarde. Já as ações da C&A caiam 2,21% no início da tarde, a R$ 17,26.
Outras empresas varejistas, porém, não tiveram suas ações impactadas. O Grupo Casas Bahia, por exemplo, está em alta de 0,33%, a R$ 3,01. Já o GPA, o Grupo Pão de Açúcar, tem alta de 0,31%, também na tarde desta segunda.
Leia também
-
Governistas sondam Centrão sobre fim da “taxa das blusinhas”
-
Kim cumpre promessa a petista e apresenta PL contra taxa das blusinhas
-
Correios culpa “taxa das blusinhas” por prejuízo bilionário em 2024
-
Eduardo Bolsonaro marca data para anunciar futuro de seu mandato
A sondagem sobre o fim da “taxa das blusinhas”
Como noticiou a coluna, lideranças governistas têm sondado, nos bastidores da Câmara, deputados de partidos do Centrão para avaliar a reação a uma possível derrubada da “taxa das blusinhas”.
A avaliação de governistas é de que o fim da isenção para compras pela internet com valor de até 50 dólares foi a medida mais “impopular” chancelada por Lula — e que uma derrubada poderia ajudar na imagem do petista.
Além disso, a medida serviria como um gesto à China, em meio à guerra tarifária com os Estados Unidos. Os varejistas chineses foram alguns dos principais afetados com a medida.
Lula, dizem caciques do PT, sempre foi contra a taxa das blusinhas, mas teve de ceder à pressão do então presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que é do Centrão, que patrocinou a aprovação da taxação.