Portal Estado do Acre Notícias

Punição por engano: trio que sequestrou e torturou mulher é preso

punicao-por-engano:-trio-que-sequestrou-e-torturou-mulher-e-preso

Punição por engano: trio que sequestrou e torturou mulher é preso

Dois homens e uma mulher foram presos nessa terça-feira (1°/7)  pela Polícia Civil do Piauí (PCPI) suspeitos de sequestrar e torturar uma mulher em Teresina (PI).

O crime ocorreu em 25 de maio deste ano, após o desaparecimento de um homem, irmão de um dos presos.Conforme descoberto pelas investigações, o trio acreditava que a mulher estaria envolvida no sumiço do homem. Sua participação, porém, foi descartada pela polícia.

Leia também

Isso porque, segundo o delegado Leonardo Alexandre, os suspeitos souberam que a mulher esteve com o homem, em um bar, pouco antes dele desaparecer. “Os três a localizaram e, mediante violência e grave ameaça, colocaram-na no porta-malas de um veículo.”

De acordo com o investigador, a ação foi presenciada por populares que acionaram a Polícia Militar do Piauí (PMPI). pós buscas na região, os militares localizaram a mulher ainda no porta-malas do carro e efetuaram a prisão dos suspeitos.

Quando encontrada, a mulher apresentava marcas de lesões na cabeça. Apesar da desconfiança e de ter sido punida, as investigações apontam, até o momento, que ela não estava envolvida no sumiço do homem — que apareceu três dias após ter sido visto pela última vez.

Nessa terça (1°), os criminosos foram presos preventivamente no bairro Parque Piauí, zona sudeste da capital, por meio da 4ª Delegacia Seccional de Teresina – Divisão 1 (4ª Delegacia de Polícia),

O caso foi apresentado na Central de Flagrantes de Teresina, onde os presos foram autuados pelos crimes de sequestro simples e lesões corporais leves, tendo a autoridade policial arbitrado fiança e os envolvidos foram liberados.

“Após o encaminhamento dos autos da prisão em flagrante, foi realizado novo depoimento da vítima, que deu mais detalhes do crime, e foi feita a inclusão dos crimes de sequestro qualificado e tortura”, informou o delegado Leonardo Alexandre.

Sair da versão mobile