A influenciadora digital do Espírito Santo (ES) presa pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) por maus-tratos ao filho de 10 anos é Gabriele Santos Silva, mais conhecida nas redes sociais como “MC Gaby”.
A mulher acumula cerca de 1,5 milhões de seguidores e costuma ostentar uma vida de luxo na internet, com fotos em viagens e em piscina de hotéis.
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Apesar de exibir uma rotina aparentemente tranquila ao lado de sua cachorrinha, uma spitz alemão, o cenário dentro da casa da mulher é, na verdade, completamente diferente do que o exposto em seu perfil.
Nessa quinta-feira (10/70, o filho de MC Gaby, um menino de 10 anos que pouco aparece em suas postagens, foi encontrado sozinho Polícia Civl do RJ em um apartamento completamente insalubre. A mulher foi presa.
Reprodução/Instagram
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Sesp/Divulgação
Flagrante
A criança foi flagrada sozinha durante operação deflagrada para apurar golpes aplicados pela mulher e por seu irmão por meio de um site de vendas de tênis.
Apesar de morar em Vilha Velha (ES), a empresa de e-commerce que a influenciadora mantinha com um irmão utilizava endereços no Rio, um em Nova Friburgo, na Região Serrana, e em São Fidélis, no Norte Fluminense.
Os endereços eram utilizados pela quadrilha como registro de para dar suposta veracidade à fraude e enganar consumidor.
A mulher foi presa no momento em que chegou de uma boate. Ela teria deixado a criança sozinha para ir à festa.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública do RJ, o imóvel estava tomado por sujeira, com fezes de cachorro e comida velha espalhada pelo chão, em meio a peças de roupas e brinquedos.
Após encontrarem a criança, as equipes acionaram o conselho tutelar, que constatou a situação de maus-tratos.
Gabriele e seu irmão, o tio da criança, foram presos em flagrante e responderão pelos crimes de maus-tratos, cuja pena varia de dois a cinco anos de prisão.
Fraudes
A investigação que culminou na operação constatou que Gabriele vendia produtos na internet que não eram entregues aos compradores, ou eram entregues em versões falsificadas e até usadas.
A empresa acumula mais de 700 denúncias em plataformas de reclamação e no Procon. Segundo a polícia, a fraude fez cerca de 100 vítimas somente no Rio de Janeiro.