Nasi, vocalista da banda Ira!, causou polêmica ao se manifestar contra a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro durante um show em Minas Gerais, no fim de março. Ele foi vaiado por parte do público e pediu para que os apoiadores de Jair Bolsonaro deixassem a apresentação. Na ocasião, a banda teve quatro shows cancelados por conta do acontecimento.
Agora, meses depois, Nasi voltou a falar sobre o caso e detonou o produtor que cancelou os shows. Além disso, também criticou a atual esquerda brasileira. Conheça mais sobre o cantor.
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Quem é Nasi, vocalista do Ira!
- Nasi nasceu em São Paulo e é fundador e vocalsita da banda Ira!.
- Eles começaram os trabalhos musicais em 1981.
- O cantor tem 252 mil seguidores no Instagram e compartilha conteúdos diversos nas redes sociais sobre música, comida, política e religião. O posicionamento político do vocalista, inclusive, não é novidade.
- Com 63 anos de idade, Nasi já criticou outros artistas que apoiaram Bolsonaro, como Lobão e Roger Moreira, do Ultraje a Rigor.
- Atualmente, el promove o novo trabalho solo, Solo Ma Non Troppo, disponível nas plataformas digitais.
- O disco ao vivo revisita o repertório de Rocksoulblues (2024), com releituras de Tim Maia, Erasmo Carlos, Martinho da Vila, entre outros.
Nasi, vocalista do Ira!
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Nasi, vocalista do Ira!, expulsa bolsonaristas de show
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Nasi, vocalista do Ira!
Ana Karina Zaratin
Nasi, vocalista do Ira!
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As críticas e polêmicas do vocalista
Após ter quatro shows cancelados no Sul do país em março, em Jaraguá do Sul, Blumenau, Caxias do Sul e Pelotas, o cantor detonou o responsável pela decisão.
“O cara [produtor] foi cagão. Vários outros contratantes receberam essas ameaças, bancaram e tiveram sucesso. Porque nossos shows, desde o primeiro, estão lotados. Aqui em São Paulo, tivemos que abrir uma noite extra na Vibra. Quase 6 mil pessoas cabem lá”, disse ao Estadão nesta semana.
Sobre a atual esquerda brasileira, Nasi também foi sincero:
“A esquerda tradicional está muito bunda-mole.”
Em seguida, o cantor completou. “Dizem que são veganas, que andam de bicicleta, que são filiadas a partidos, mas na hora do ‘vamos ver’, não querem confusão.” Segundo ele, a direita atual, mesmo “vergonhosa”, tem sido mais combativa: “Eles entram na dividida”, afirmou.