Quem sofre com sinusite crônica sabe que a condição vai muito além de um simples incômodo nasal. Trata-se de um processo inflamatório persistente nos seios da face, que provoca congestão, dor de cabeça, secreção e, muitas vezes, dificuldade para respirar. O que muita gente não sabe é que um dos grandes vilões da alimentação de quem tem sinusite está no prato (ou na xícara) do café da manhã: o leite e seus derivados.
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Estudos e observações clínicas apontam que o consumo de leite, queijos, iogurtes e outros laticínios pode estimular a produção de muco e aumentar a viscosidade das secreções, o que piora o quadro inflamatório das vias aéreas.
Embora não causem diretamente a sinusite, esses alimentos tendem a intensificar os sintomas, principalmente em pessoas com predisposição a processos alérgicos ou inflamatórios.
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Além disso, proteínas presentes no leite de vaca — como a caseína — podem desencadear reações no sistema imunológico, contribuindo para a irritação da mucosa nasal e o bloqueio dos seios paranasais. O efeito costuma ser mais evidente em pacientes que já apresentam algum grau de sensibilidade ou intolerância.
A recomendação é testar a exclusão dos laticínios por algumas semanas e observar a resposta do organismo. Em muitos casos, a simples retirada desses alimentos da rotina já promove alívio significativo nos sintomas respiratórios.
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Para quem precisa de substituições, opções como leites vegetais (de amêndoas, arroz ou aveia) e queijos feitos a partir de oleaginosas são alternativas viáveis e cada vez mais acessíveis no mercado.
Se o objetivo é respirar melhor e controlar a inflamação, vale a pena repensar o papel dos laticínios na dieta — principalmente se a sinusite já começou a fazer parte do cotidiano.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida