Depois de levar os leitores a “viajarem” pelo Caribe brasileiro — no caso, o litoral de Alagoas —, a coluna Claudia Meireles convida a fazer novamente o check-in, mas desta vez para o Vale Europeu. Aos turistas, o tour não precisa de passaporte, afinal o destino fica na fronteira verde-amarela.
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Situado no sul do Brasil, o Vale Europeu abrange 15 cidades de Santa Catarina, sendo elas: Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Botuverá, Doutor Pedrinho, Guabiruba, Indaial, Luiz Alves, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó. A região turística está localizada no Médio Vale do Itajaí.
Beleza de Timbó
Rogério Edgar Maas/Vale Europeu Catarinense/Reprodução
Cachoeira Anta Gorda, na cidade de Apiúna
Vale Europeu Catarinense/Reprodução
Cachoeira em Benedito Novo, município que faz parte do Vale Europeu Catarinense
Vale Europeu Catarinense/Reprodução
Interior de caverna em Botuverá
Vale Europeu Catarinense/Reprodução
Entrada da cidade de Rodeio, que apresenta influências italianas e alemãs
Vale Europeu Catarinense/Reprodução
Tirolesa em Rodeio, mais uma cidade que compõe o Vale Europeu Catarinense
Vale Europeu Catarinense/Reprodução
Abaixo, confira a principal atração de algumas cidades da região:
- Apiúna: dispõe do passeio no trem a vapor Maria Fumaça;
- Benedito Novo: conhecida como a cidade dos jardins floridos;
- Botuverá: tem uma das maiores cavernas da América Latina;
- Pomerode: considerada a cidade mais alemã do Brasil e engloba o maior polo gastronômico do Vale Europeu Catarinense. As confeitarias são uma parada obrigatória;
- Rodeio: recebeu o título de Capital Catarinense dos Trentinos, em razão da forte influência da colonização italiana de Trento;
- Timbó: chamado de “pérola do Vale”, o município de cultura ítalo-germânica oferece opções focadas no turismo de experiência.
Programas
De acordo com o site oficial do Valeu Europeu Catarinense, o região oferece “experiências únicas” relacionadas ao cicloturismo, caminhadas, aventura e turismo rural. Há atrações para os apaixonados por cervejas também. “Uma vale cheio de lugares fantásticos que valem cada minuto seu”, escreveram na página.
- Caminhantes: o circuito está programado para ser realizado em nove dias. Os interessados transitam 200 km por estradas de terra nas áreas rurais. Durante o trajeto, os turistas passam por atrações culturais e naturais;
- Cicloturismo: o percurso sobre duas rodas é feito ao longo de sete dias e tem 300 km, passando por estradas de terra e calçamento nas áreas rurais e urbanas. O itinerário apresenta níveis de dificuldades;
- Turismo rural: quem foge da aventura pode aproveitar as atividades do turismo rural, a exemplo das plantações de flores, criações de peixes e fabricação de vinhos, cachaça e licores. Já os apaixonados por adrenalina têm à disposição as cachoeiras, onde há a prática de rafting, rapel, montanhismo e canyoning;
- Cervejeiros do Vale: na região, existem cervejarias artesanais abertas para visitação. No passeio, o público conhece o processo de produção e degusta os sabores.
Gastronomia
Conforme o site oficial do destino, o Vale Europeu Catarinense pode ser definido como “um pedaço da Europa no Brasil”. A região passou a ser famosa pela diversidade de chocolates, queijos, embutidos, cachaças e cervejas artesanais. Os pães, cucas, tortas e bolos confeitados compõem o tradicional café da tarde, que soma detalhes da gastronomia italiana e alemã.
Além de geleias e compotas, o prato com influências germânicas que tende a conquistar os turistas é o marreco recheado acompanhado de repolho roxo com purê de maçã. Um deleite ao paladar, conforme citam os visitantes. Já no rol de delícias italianas mais pedidas consta a polenta.
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