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Suplemento ou alimentação? Harvard elege a melhor fonte de vitaminas

Suplemento ou alimentação? Harvard elege a melhor fonte de vitaminas

A divisão de mídia e publicações da Escola Médica de Harvard divulgou um artigo no qual convida os leitores a terem uma visão menos farmacológica quando o assunto é garantir os nutrientes necessários para o corpo, bem como previnir doenças. Segundo a publicação, os benefícios do uso de suplementos  não “chega aos pés” das vantagens de manter uma alimentação balanceada, com “comida de verdade” sendo o principal pilar.

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A equipe destaca 12 alimentos como excelentes opções para substituir produtos industrializados destinados a complementar a dieta e garantir bons níveis de vitaminas, minerais, aminoácidos e outros compostos naturais. 

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Atum é uma boa fonte de ferro

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As fibras presentes no feijão são cruciais para a saúde, especialmente para o funcionamento do intestino

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A cenoura tem vitamina A

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A batata-doce apresenta baixo índice glicêmico

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O espinafre conta com antioxidantes e betacaroteno

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A couve é um ótimo alimento para evitar a anemia

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As nozes têm nutrientes que previnem o envelhecimento do cérebro

Master1305/Getty Images

Entre eles, estão:

Mas, afinal, é possível abandonar completamente os suplementos na rotina diária?

Embora a escola de medicina de Harvard recomende adotar uma dieta nutritiva em vez de suplementar a alimentação, o nutricionista Matheus Maestralle ressalta que a estratégia não deve ser “demonizada”.

“Por mais que os nutrientes, quando obtidos por meio da comida, venham com fibras, antioxidantes e compostos bioativos, os suplementos cumprem um papel importante em casos de deficiênciais reais de nutrientes, como ferro, B12 ou vitamina D baixas, restrições alimentares, demandas específicas de doenças, performance, má absorção, vegetarianismo, além de outras especificidades alimentares”, garante o especialista.

Imagem colorida de trator realizando colheita em um campo verde - MetrópolesFatores ambientais e climáticos influenciam a qualidade natural dos alimentos

Além das particularidades de cada pessoa, o nutricionista também destaca a influência de fatores ambientais e climáticos sobre a qualidade natural dos alimentos.

“A quantidade de algumas vitaminas e minerais nos alimentos pode variar de acordo com as condições ambientais e regionais, incluindo colheitas, métodos de produção, armazenamento, preparo e conservação. Até o mesmo fato de ser orgânico, cultivado por agricultura familiar ou produzido em escala industrial pode interferir na composição nutricional dos alimentos. Tudo isso precisa ser considerado”, reforça Maestralle.

Toda e qualquer automedicação é contraindicada

Para manter a saúde em dia, o especialista enfatiza que o ideal é buscar equilíbrio e moderação — sempre com orientação médica. A prioridade, destaca, deve ser o prato. 

“O suplemento só entra quando realmente necessário. O uso prolongado desses produtos pode causar desequilíbrios, como hipervitaminose, ou ainda promover a competição entre nutrientes incompatíveis — algo comum no consumo de multivitamínicos sem orientação adequada”, explica.

Um exemplo clássico, salienta o expert, é a interação entre ferro e cálcio, que não devem ser ingeridos juntos. 

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